Movimento Implícito em Imagens Estáticas Revelou um Processamento Biológico do Tempo

Autores

  • Francisco Carlos Nather Universidade Federal do ABC; Universidade Federal do ABC
  • Vinicius Anelli Universidade de São Paulo; Universidade de São Paulo
  • Guilherme Ennes Universidade de São Paulo; Universidade de São Paulo
  • José Lino Oliveira Bueno Universidade de São Paulo; Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-43272561201513

Resumo

A percepção visual é adaptada para compreender melhor os movimentos da própria espécie do que aqueles de outras espécies. O objetivo deste estudo foi verificar se a percepção temporal seria afetada por fotografias de diferentes espécies de animais levando em consideração a escala evolutiva. Imagens sem (“S”) e com movimento implícito (“M”) de um cachorro, guepardo, chimpanzé e homem foram expostas a estudantes universitários. As imagens S e M de cada espécie foram apresentadas em ordem aleatória ou uma após a outra (S-M ou M-S) para dois grupos de participantes. Escalas Semânticas para Movimento, Velocidade e Arousal foram utilizadas para a caracterização de algumas propriedades das imagens. O movimento implícito afetou a percepção do tempo: as imagens M foram superestimadas. Os resultados foram discutidos em termos da percepção visual de movimento relacionada a um processamento de tempo biológico que pode ter sido estabelecido cedo em termos de adaptação do homem ao meio ambiente.

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Publicado

2015-08-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Nather, F. C., Anelli, V., Ennes, G., & Bueno, J. L. O. (2015). Movimento Implícito em Imagens Estáticas Revelou um Processamento Biológico do Tempo . Paidéia (Ribeirão Preto), 25(61), 251-259. https://doi.org/10.1590/1982-43272561201513