ALGUMAS TEMPESTADES ADENTRAM O PALÁCIO: CRISE, LEITURA E HISTORICIDADE EM TRÊS TRADUÇÕES DE MALLARMÉ
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v4i7p78-93Mots-clés :
Mallarmé, Crise de vers, tradução, leitura, crise, historicidadeRésumé
Entre os últimos anos 1990 e os primeiros anos 2000 o curso interpretativo ligado à obra do francês Stéphane Mallarmé sofre uma leve perturbação: a valorização pela qual sua obra crítica passou nos últimos anos remodela, de certa maneira, não apenas o caminho percorrido pela recepção e pela tradução de seus trabalhos no Brasil, mas as próprias leituras que tem sido feitas, por toda parte, sobre o poeta. Em meio ao considerável fluxo de produções – nacionais e internacionais – que tocam essa reformulação crítica, os leitores brasileiros veem serem produzidas três traduções do mesmo texto mallarmeano, "Crise de vers" (1987), com brevíssimo intervalo entre publicações. Este trabalho pretende produzir, a partir de uma leitura historicizante da obra de Mallarmé e de uma concepção do texto que o compreende como construção movente, uma breve análise-comparada entre os projetos tradutórios envolvidos na transposição do referido poema-crítico ao português, sugerindo as possibilidades de interpretação depreendidas de cada tradução, com o objetivo de propor um indicativo de reflexão acerca do interesse que a crítica brasileira tem demonstrado à propósito da crise de vers.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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