Sobre a natureza da mídia e os protocolos de leitura do livro digital
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v14i2p307-324Mots-clés :
Livro-aplicativo, Protocolos de leitura, Experiência da leituraRésumé
O artigo discute as implicações da materialidade dos livros-aplicativos na experiência da leitura, reconhecendo atores que impõem a atualização dos protocolos de leitura propostos por Chartier. Partindo da natureza da mídia livro digital, o artigo avança apresentando os protocolos do sistema, na leitura e no espaço. Articulam-se operadores conceituais da literatura livresca e da mídia, sobretudo, as noções acerca dos protocolos de leitura e da pragmática computacional da new media. De abordagem exploratória, a partir da revisão de literatura, o artigo aponta para resultados que indicam a natureza da mídia como propulsora de protocolos que colocam a materialidade como ponto central das transformações leitoras em ambiente digital.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Ascott, R (1997). Cultivando o hipercórtex. In D. Domingues (Org.), A arte no século XXI: A humanização das tecnologias (pp. 336-344). Editora UNESP.
Bogost, I. (2007). Persuasive games: The expressive power of videogames. MIT Press.
Bougnoux, D. (1999). Introdução às ciências da comunicação. Edusc.
Castells, M. (1999). A sociedade em rede. Paz e Terra.
Chartier, R. (2011). Práticas de leitura. Estação Liberdade.
Eco, U. (1994). Seis passeios pelos bosques da ficção. Companhia das Letras.
Eco, U. (2008). Lector in fabula (A. Cancian, trad.) (2ª ed.). Perspectiva.
Instituto Pró-Livro (2016). Pesquisa retratos da leitura do Brasil. Instituto Pró-Livro. http://plataforma.prolivro.org.br/retratos.php
Flexor, C. O. (2018). Da ontologia livresca à experiência da leitura em contexto digital: Entre a consonância e o conflito [Tese de doutorado não publicada]. Universidade Federal de Goiás.
Flusser, V. (2010). A escrita: Há futuro para a escrita? Annablume.
Horne, A. (2016, 5 de julho). Writing in place: An “ambient literature” project in the UK. Publishing Perspectives. https://bit.ly/34FgGWC
Horowitz, E., Derby, M., & Moffett, K. (2014). The silent history: A novel. FSG Originals. https://bit.ly/2YNVPMZ
Lemos, A. (2003). Olhares sobre a cibercultura. Sulina.
Lemos, A. (2010). Jogos móveis locativos: Cibercultura, espaço urbano e mídia locativa. Revista USP, (86), 54-65. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i86p54-65
Lévy, P. (1999). Cibercultura. Editora 34.
Lima, W. T. (2011). Jornalismo computacional em função da “Era do Big Data”. Revista Líbero, 14(28), 45-52. https://bit.ly/3jpDEoN
Manguel, A. (2010). Uma história da leitura. Companhia das Letras.
Manovich, L. (2002). The language of the new media. MIT Press.
Manovich, L. (2013). Software takes command. Bloomsburry Academic.
Mayer-Schonberger, V., & Cukier, K. (2013). Big data: A revolution that will transform how we live, work and think. John Murray Publisher.
Morin, E. (2005). Introdução ao pensamento complexo. Sulina.
Murray, J. (2003). Hamlet no Holodeck: O futuro da narrativa no ciberespaço. Itaú Cultural; Unesp.
Plaza, J. (2003). Arte e interatividade: autor-obra-recepção. ARS, 1(2), 9-29. https://doi.org/10.1590/S1678-53202003000200002
Quintana, M. (1995). A vaca e o hipogrifo. Globo.
Quintana, M. (2006). Caderno H. Globo.
Rocha, C. (2009). Pontes, janelas e peles: Contexto e perspectivas taxionômicas das interfaces computacionais [Relatório de estágio de pós-doutorado não publicado]. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Les auteurs qui publient dans ce journal acceptent les termes suivants:
- Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent à la revue le droit de première publication, le travail étant concédé simultanément sous la licence Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) qui permet le partage de l'œuvre avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue à des fins non commerciales.
- Les auteurs sont autorisés à assumer des contrats supplémentaires séparément, pour une distribution non exclusive de la version de l'ouvrage publiée dans cette revue (par exemple, publication dans un référentiel institutionnel ou en tant que chapitre de livre), avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue.