O Design Audiovisual como opção metodológica para a produção radiofônica
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i3p297-317Mots-clés :
Rádio, Novas Tecnologias, Design AudiovisualRésumé
Este artigo apresenta o Design Audiovisual como fluxo metodológico para a criação, produção e análise de programas de rádio. No ambiente midiático digital contemporâneo, as formas institucionalizadas do rádio estão sendo desafiadas com a introdução de novas tecnologias. As novas ferramentas, e os novos comportamentos da audiência, requerem que emissoras, produtores e pesquisadores levem em conta produções que tanto remetam à manutenção das formas características do rádio, como incorporem as possibilidades emergentes. Usando exemplos simulados e reais, este ensaio propõe o Design Audiovisual como uma ferramenta possível, e viável, para o desenvolvimento e estudo de produções de rádio interativas e orientadas à convergência midiática.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
BAINBRIDGE, C.; YATES, C. The reparative spaces of radio. The Radio Journal – International Studies in Broadcast & Audio Media, v. 11, n. 1, p. 7-12, 2013. DOI: https://doi.org/10.1386/rjao.11.1.7_1
BARNARD, S. On the radio: music radio in Britain. Milton Keynes: Open University Press, 1989.
BECKER, V.; GAMBARO; D; RAMOS, T.S. Audiovisual Design and the Convergence Between HCI and Audience Studies. In: KUROSU, M. (ed.). Human-computer interaction: user interface design, development and multimodality. Vancouver: Springer, 2017. p. 3-22. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-58071-5
BERRY, R. The future of radio is the internet, not on the internet. In: OLIVEIRA, M.; STACHYRA, G; STARKEY, G. (eds). Radio: the resilient medium. Sunderland: Centre for Research in Media and Cultural Studies, University of Sunderland, 2015. p. 3-16.
BOLTER, J.D.; GRUSIN, R. Remediation: understanding new media. Massachusetts: MIT Press, 2000.
BONINI, T. et al. Radio formats and social media use in Europe – 28 case stud¬ies of public service practice. The Radio Journal – International Studies in Broadcast & Audio Media, v. 12, n. 1-2, p. 89-107, oct. 2014. DOI: https://doi.org/10.1386/rjao.12.1-2.89_1
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Lisboa: Difel, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
CASTRO, D. De manhã, rádio tem o dobro da audiência da TV aberta em SP. Notícias da TV, 8 jun. 2014. Disponível em: <https://goo.gl/EjfNRY>. Acessado em: 12 fev. 2018.
DIX, A. et al. Human-Computer Interaction. 3. ed. London: Pearson Prentice Hall, 2004.
DUBBER, A. Radio in the digital age. Cambridge: Polity Press, 2013.
ESTEBAN, L. M. P. ¿Quién mató a la estrella de la radio… musical? In: I INTERNATIONAL CONFERENCE ON AUDIOVISUAL COMMUNICATION AND ADVERTISING, 2011, Leioa. The radio is dead. Long live the radio. Proceedings of International Conference on audiovisual communication and advertising. Leioa: Servicio Editorial de la Universidad del País Vasco, 2011. p. 154-171.
FERRARETTO, L. A. Dos hertz aos bytes: revisitando os desafios do sé¬culo XXI para um novo velho rádio. In: ZUCOLOTO, V., LOPEZ, D., KISCHINHEVSKY, M. (Org). Estudos Radiofônicos no Brasil: 25 anos do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom. São Paulo: Intercom, 2016. p. 278-293.
FERRARETTO, L. A.; KISCHINHEVSKY, M. Rádio e convergência: Uma abordagem pela Economia Política da Comunicação. Revista Famecos, Porto Alegre, v. 17, n. 3, p. 173-180, 2010. DOI: https://doi.org/10.15448/1980-3729.2010.3.8185
FOUCAULT, M. Sobre a arqueologia das ciências: resposta ao Círculo Epistemológico. In: FOUCAULT, M. et al. Estruturalismo e teoria da lin¬guagem. Petrópolis: Vozes, 1981. p. 23-24.
FOUCAULT, M. The archeology of knowledge: Kindle Edition. Nova Iorque: Vintage Books, 2010.
GALLEGO, J. I. User-generated playlists: Radio music programming in the age of peer-to-peer production, distribution and consumption. In: BONINI, T.; MONCLÚS, B. (Org). Radio audiences and participation in the age of network society. Nova Iorque, Londres: Routlegde, 2015. p. 195-211
GAMBARO, D. Como o jovem de São Paulo ouve rádio? Rumores, São Paulo, v. 10, n. 19, p. 227-245, 2016. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2016.106580
GIBSON, J. J. The theory of affordances. In: SHAW, R.; BRANSFORD, J. (Eds.). Perceiving, acting and knowing. Hillsdale: Lawrence Erlbaum, 1977. p. 127-143.
GIBSON, J. J. The ecological approach to visual perception. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 1979.
HERREROS, M. C. La radio en internet: de lo ciberradio a las redes sociales y la radio móvil. Buenos Aires: La Crujia, 2008.
HOROWITZ, B. Creators, Synthesizers, and Consumers. Elatable (blog na internet). 16 fev. 2006. Disponível em: <http://blog.elatable.com/2006/02/creators-synthesizers-and-consumers.html>. Acesso em: 15 fev. 2018.
JENKINS, H. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2008
JENKINS, H.; FORD, S.; GREEN, J. Cultura da Conexão: criando valor e signi¬ficado por meio da mídia propagável. São Paulo: Aleph, 2014.
KISCHINHEVSKY, M. O rádio sem onda: convergência digital e novos desafios na radiodifusão. Rio de Janeiro: E-Papers, 2007.
KISCHINHEVSKY, M. Rádio e mídias sociais. Rio de Janeiro: Mauad X, 2016
LEWIS, P. M.; BOOTH, J. The invisible medium: public, commercial and com¬munity radio. London: Macmillan, 1989
MCDONALD, K.; STARKEY, G. Consolidation in the UK commercial radio sector: The impact on newsroom practice of recent changes in regulation, ownership and local content requirement. The Radio Journal – International Studies in Broadcast & Audio Media, v. 14, n. 1, p. 123-135, 2016. DOI: https://doi.org/10.1386/rjao.14.1.123_1
NORMAN, D. A. The psychology of everyday things. New York: Basic Books, 1988.
SANDE, M. F.; MIGUEL, F. P. La empresa radiofónica atual. In: PÉREZ, J. I. G.; LEIVA, M. T. G. (Org.). Sintonizando el futuro: Radio y producción sonora en el siglo XXI. Madrid: Instituto Oficial de Radio y Televisión, 2013. p. 27-58.
SÍNTESE. In: MICHAELIS Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2015. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues>. Acesso em: 08 ago. 2018.
WALL, T. Policy, pop, and the public: the discourse of regulation in British commercial radio. Journal of radio studies, v. 7, n. 1, p. 180-195, 2000. DOI: https://doi.org/10.1207/s15506843jrs0701_14
WALL, T. Welcome to the third age of radio: understanding radio’s present from radio’s past. In: I INTERNATIONAL CONFERENCE ON AUDIOVISUAL COMMUNICATION AND ADVERTISING, 2011, Leioa. The radio is dead. Long live the radio. Proceedings of International Conference on Audiovisual Communication and Advertising. Leioa: Servicio Editorial de la Universidad del País Vasco, 2011. p. 39-54.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans ce journal acceptent les termes suivants:
- Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent à la revue le droit de première publication, le travail étant concédé simultanément sous la licence Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) qui permet le partage de l'œuvre avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue à des fins non commerciales.
- Les auteurs sont autorisés à assumer des contrats supplémentaires séparément, pour une distribution non exclusive de la version de l'ouvrage publiée dans cette revue (par exemple, publication dans un référentiel institutionnel ou en tant que chapitre de livre), avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue.