Bandersnatch: uma crítica de processo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i45p56-71Palavras-chave:
Crítica Genética, Crítica de Processo, Narrativa Complexa, Interatividade, Mapa NarrativoResumo
A complexa sistematização das narrativas interativas se processa nas inovações homem-máquina, potencializadas pelo uso de ferramentas tecnológicas que manipulam interfaces de aplicativos hipermidiáticos, modelando scripts em linguagem HTML que se traduzem em conceitos narratológicos e conteúdo multitrama aos usuários em plataformas e redes de comunicação. O recorte desta pesquisa parte do processo de criação hipertextual em multitrama, Bandersnatch, e seu tratamento em roteiro de longa-metragem de ficção interativa. A sistematização narratológica gravita um processo de readequação estrutural por conta das potencialidades interativas que o meio digital on-line propicia ao interator na fruição do filme-jogo. O fenômeno ocorre conforme um menor ou maior grau de abertura da obra ou compartilhamento indicial de autoria, em que a dimensão multilinear da história provoca cognitivamente o sistema nervoso por meio do “envolvimento extensivo do corpo na sua globalidade psicossensorial, sinestésica”[1] (SANTAELLA, 2010). Objetivo demonstrar como a manipulação dos elementos estruturais dos mundos ficcionais da narrativa interativa revela a multidimensionalidade do real frente às relações entre o virtual e o atual, operando complexidades intersemióticas por meio dos fenômenos de linguagem e signagens.
[1] SANTAELLA, L. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. 4ª ed.. São Paulo: Editora Paulus, 2010, p. 227.
[1] SANTAELLA, Lúcia. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. 4ª ed.. São Paulo: Editora Paulus, 2010, p. 227.
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