Poética da criação de Roberto Burle Marx: gênese do jardim moderno no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.ip114-120Palavras-chave:
Roberto Burle Marx, paisagismo, jardim modernoResumo
O conjunto dos desenhos, croquis, esboços e projetos que compõem o acervo de Roberto Burle Marx, reflete a intensidade poética deste que foi entre os artistas do modernismo brasileiro o personagem central na história do paisagismo do século XX. Para se construir uma análise critica do seu processo de criação, é importante olhar sua obra como uma totalidade e contextualizar sua produção como resultado de uma experimentação formal, um fazer artístico integral, onde pintar e fazer jardins constitui uma unidade plástica. Comprometido com seu tempo, ele comparece na história da arte do século passado, não só como paisagista que traduziu a linguagem moderna das vanguardas artísticas para os jardins, mas acima de tudo, como criador que construiu toda uma trajetória dentro do campo da Arte. Ao conjunto de sua obra paisagística, composta por mais de mil jardins projetados e construídos, vamos encontrar uma intensa atividade de criação realizada em diferentes gêneros e suportes; cenários, arranjos florais, painéis murais, pinturas, gravuras, tapeçarias e desenho de joias, uma complexa produção que revela a importância do seu legado para a história da arte do século XX e principalmente para a gênese do jardim moderno no Brasil.
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