Ler Rabelais, traduzir Rabelais
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i18p170-186Resumo
Este ensaio busca rever a profundaconexão entre o ato de leitura e o ato de tradução em textos literários. Procurando reenfocar a questão da tradução fora dos parâmetros de tradução “literal” versus transcriação, o ensaio propõe um modo de tradução que se baseia no conceito de mimesis e no ato de leitura, que jamais deixade ser uma tarefa hermenêutica complexa. Oensaio propõe, portanto, um modo ao mesmo tempo pragmático e hermenêutico da tradução. Baseado em minha tradução do “Tiers Livre” de Rabelais, que ganhou o prêmio Jabuti em 2008, o ensaio é uma reflexão sobre esta tradução.Downloads
Referências
CAMPOS, Haroldo de. A Operação do Texto. São Paulo: Perspectiva, 1976.
CAMPOS, Haroldo de. Os Nomes e os Navios, Homero, Ilíada II. Rio de Janeiro: Sete Letras, 1991.
CAMPOS, Haroldo de; CAMPOS, Augusto de. Panaroma de Finnegans Wake. São Paulo: Perspectiva, 1970.
DRYDEN, John. Preface to Ovid’s Epistles and Sylvia. In: Essays of John Dryden. Vol. 1. Oxford: Clarendon Press, 1926.
ECO, Umberto. Interpretation and overinterpretation. Cambridge: Cambridge University Press, 1992. Literature, Cognition and the Brain. Disponível em: http://www2.bc.edu/~richarad/lcb
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2010 Élide Valarini Oliver
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.