Carlos Drummond: a morte absoluta
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i5p136-154Mots-clés :
Carlos Drummond de Andrade, morte, ironia, consciência do tempo.Résumé
O autor expõe a trajetória das posições da poesia de Drummond frente à morte, desde o início, em que prefere a via irônica, colocando entre parênteses a especulação séria e atendendo-se ao cotidiano. O espírito trocista foi cedendo lugar à evocação dos mortos e à aceitação da dissolução do eu. Alternam-se o desejo de aniquilamento e a obstinada esperança de renovação social. Essa combinação de ceticismo e resistência ética, que alimenta a disposição para o humor e para a consciência do tempo presente, é sua forma de permanecer inconformado.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
2000-12-06
Numéro
Rubrique
Ensaios
Comment citer
Nunes, B. (2000). Carlos Drummond: a morte absoluta. Literatura E Sociedade, 5(5), 136-154. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i5p136-154