"Marx Seminar", a Brazilian chapter of Western Marxism?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2017.155220Keywords:
Marx Seminar, Brazilian Marxism, Western Marxism, history of Marxism, Perry AndersonAbstract
In the 1960s, Marxism went through a period of renewal in Brazil, as it served as the basis for a set of theses dedicated to the interpretation of Brazilian society, including those that were developed during what became known as the "Marx Seminar". Shortly before, this tradition had also undergone into a metamorphosis in Europe, a process that resulted in the consolidation of a new intellectual configuration - later named Western Marxism- composed by a generation of Marxist theorists who turned to philosophical work and lost the link with political practice. This work aims to make a brief meditation on the relationship between these two forms of Marxism: the one developed in São Paulo lands and the one established on the European continent. In order to do so, the focus of the analysis will be to problematize the notion that the Marxism carried out by the members of the Seminar would represent "the Brazilian chapter of Western Marxism", as suggested by some authors. Thereby, it hopes to reflect on the relationship between Western Marxism and Brazil and the paradox that runs through the history of Brazilian Marxism: that of having to be universal and particular at the same time, in view of the international character of the Marxist tradition, and the need to adapt its formulations to concrete national realities.
Downloads
References
ALAMBERT, F. “Lugar da dialética, dialética do lugar – três notas sobre filiações, fidelidades e afinidades na formação intelectual de Roberto Schwarz”. Em: LOUREIRO, I. & MUSSE, R. (orgs.) Capítulos do marxismo ocidental. São Paulo: Ed. Unesp, 1998
ANDERSON, P. Considerações sobre o marxismo ocidental/Nas trilhas do materialismo histórico. São Paulo: Boitempo, 2004.
ARANTES, P. Um capítulo brasileiro do marxismo ocidental – reconstruindo a dialética com Ruy Fausto. Folhetim, Folha de São Paulo, 19 de junho de 1983.
_______. Fio da meada: uma conversa e quatro entrevistas sobre filosofia e vida nacional. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
_______. “Falsa consciência como força produtiva”. Em: ARANTES, P. Um departamento francês de ultramar: estudos sobre a formação da cultura filosófica uspiana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.
CARDOSO, F. H. Capitalismo e escravidão no Brasil meridional. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
_______. Empresário industrial e desenvolvimento econômico no Brasil. São Paulo: Difel, 1972.
HARVEY, D. “Marx redux”. Em: ANTONIO, R. (ed.). Marx and modernity: key readings and commentary. Oxford: Blackwell Publishing, 2003.
HOBSBAWM, E. (org.). História do marxismo. Vol. 11 – O marxismo hoje (primeira parte). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
JAMESON, F. Marxismo e forma. São Paulo: Hucitec, 1985.
_______. “Periodizando os anos 1960”. Em: HOLLANDA, H. B. (org.). Pós-modernismo e política. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.
_______. O inconsciente político. São Paulo: Ática, 1992.
_______. O marxismo tardio: Adorno ou a persistência da dialética. São Paulo: Ed. Unesp, 1996.
KONDER, L. “Os marxistas brasileiros: primeiros militantes”. Em: KONDER, L. Em torno de Marx. São Paulo: Boitempo, 2010.
KORSCH, K. Marxismo e filosofia. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2008.
LAHUERTA, M. Em busca da formação social brasileira: marxismo e vida acadêmica. Perspectivas, São Paulo, 28: 157-186, 2005.
LUKÁCS, G. G. História e consciência de classe: estudos sobre a dialética marxista. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
MUSSE, R. “Teoria e Prática”. Em: Loureiro, I. M. & Musse, R. (orgs.). Capítulos do Marxismo Ocidental. São Paulo: UNESP, 1998.
_______. “Algumas observações sobre a historiografia do marxismo ocidental”. Em: Dialética e teoria crítica: ensaios sobre Lukács, Korsch, Adorno e a historiografia do marxismo. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
_______. As aventuras do marxismo no Brasil. Cadernos CRH, Salvador, v. 28, n. 74, p. 409-425, 2015.
NOVAIS, F. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1983.
OLIVEIRA, F. Crítica à razão dualista/O ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003.
MERLEAU-PONTY, Maurice. As aventuras da dialética. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
QUERIDO, F. M. "Um capítulo da sociologia crítica paulista: a trajetória do Cenedic (1995-2015), mimeo, 2018, 40p.
RICUPERO, B. “Existe um pensamento marxista latino-americano?”. Em: Caio Prado e a nacionalização do marxismo no Brasil. São Paulo, Editora 34, 2000.
_______. Da formação à forma. Ainda as “ideias fora do lugar”. Lua Nova, São Paulo, 73: 59-59, 2008.
SADER, E. “O marxismo ocidental no Brasil”. Em: ANDERSON, P. Considerações sobre o marxismo ocidental/Nas trilhas do materialismo histórico. São Paulo: Boitempo, 2004.
_______. Nós que amávamos tanto o capital – fragmentos para a história de uma geração. Sociologias, ano 7, n. 14, jul/dez 2005, pp. 150-177.
SCHWARZ, R. "Um seminário de Marx". Em: Sequências brasileiras. São Paulo: Companhia das Letras, 1999a.
_______."Fim de século". In: Sequências brasileiras. São Paulo: Companhia das Letras, 1999b.
_______. “As ideias fora do lugar”. Em: As ideias fora do lugar: ensaios selecionados. São Paulo: Penguin Classics/Companhia das Letras, 2014a.
_______. “Nacional por subtração”. Em: As ideias fora do lugar: ensaios selecionados. São Paulo: Penguin Classics/Companhia das Letras, 2014b.
THERBORN, G. “O marxismo do século XX e a dialética da modernidade”. Em: Do marxismo ao pós-marxismo? São Paulo: Boitempo, 2012.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Giovanna Henrique Marcelino
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.