English
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.152158Palabras clave:
neuropsychomotor development, environment, family relationships, social vulnerabilityResumen
Introdução: É Os primeiros anos da vida de uma criança são marcados por um importante desenvolvimento, além da alta sensibilidade às influências ambientais, como condições de pobreza e moradia e qualidade e estrutura familiar. Desta forma, a identificação de fatores de riscos ambientais e atrasos do desenvolvimento neuropsicomotor, somada a intervenção precoce, são essenciais para um desenvolvimento saudável.
Objetivo: Analisar o efeito dos fatores ambientais no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças em comunidade Amazônica.
Método: Estudo quali-quantitativo do tipo transversal e analítico, realizado com 50 crianças entre 24 e 36 meses de idade, de ambos os sexos, residindo em uma comunidade Amazônica. Foram utilizados um questionário socioeconômico-ambiental, o Infant/Toddler (IT) HOME Inventory, para analisar a qualidade do ambiente familiar e o Teste de Triagem de Denver II, para triagem do desenvolvimento neuropsicomotor, e a análise descritiva dos dados foi feita utilizando o cálculo das médias e desvios padrão.
Resultados: O estudo constatou que a maioria significativa das crianças apresentou o desenvolvimento neuropsicomotor normal, no entanto, das crianças classificadas com atraso, a variável de maior impacto no desenvolvimento foi a qualidade do ambiente familiar, que por sua vez sofreu influência da classe econômica inferior, falta de tratamento da água, ausência de energia elétrica e banheiro tipo externo.
Conclusão: Os fatores ambientais não foram significativos perante o esenvolvimento neuropsicomotor das crianças ribeirinhas da comunidade amazônica.
Descargas
Referencias
2. Silva SSC, Pontes FAR, Santos TM, Maluschke JB, Mendes LSA, Reis CD, et al. Rotinas familiares de Ribeirinhos Amazônicos: uma possibilidade de investigação. Psicol Teor Pesq. 2010;26(2):341-50.
3. Walker SP, Chang SM, Vera-Hernández M, Grantham-McGregor S. Early childhood stimulation benefits adult competence and reduces violent. Pediatrics. 2011;127(5):849-57.
4. Delvan JS, Becker APS, Braun K. Fatores de risco no desenvolvimento de crianças e a Resiliência: um estudo teórico. Rev Psicol IMED. 2010;2(1):349-57. DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v2n1p349-357
5. Santos LM, Santos DN, Bastos ACS, Assis AMO, Prado MS, Barreto ML. Determinants of early cognitive development: hierarchical analysis of a longitudinal study. Cad Saúde Pública. 2008;24(2):427-37. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2008000200022
6. Dessen MA, Polonia AC. A família e a escola como contextos de desenvolvimento humano. Paidéia. 2007;17(36):21-32. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2007000100003
7. Kenney MK. Child, family, and neighborhood associations with parent and peer interactive play during early childhood. Matern Child Health J. 2012;16(Suppl.1):S88-101. DOI: http://dx.doi.org/10.1007/s10995-012-0998-7
8. Fernald LCH, Kariger P, Hidrobo M, Gertler PJ. Socioeconomic gradients in child development in very Young children: Evidence from India, Indonesia, Peru, and Senegal. PNAS. 2012;109(Suppl. 2):17273-80. DOI: https://dx.doi.org/10.1073/pnas.1121241109
9. Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF - Brasil). Situação Mundial da Infância 2013: crianças com deficiência. [cited 2014 Jan 16] Available from: http://www.unicef.org/brazil/pt/PT_SOWC2013.pdf.
10. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Ranking do IDH dos estados. [cited 2014 Feb 16] Available from: http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-Municipios-2010.aspx. 11.
11. Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Informações Estatísticas. Pará, Igarapé Miri, 2013. [cited 2014 Jan 16] Available from: http://cod.ibge.gov.br/236w1.
12. Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Critério de classificação econômica Brasil, 2008. [cited 2014 Jan 16] Available from: http://www.abep.org/criterio-brasil.
13. Caldwell BM, Bradley RH. Administration manual HOME observation for measurement of the enviroment. Arkansas: University of Arkansas at Little Rock, 1984.
14. Totsika V, Sylva K. The home observation for measurement of the environment revisited. Child Adolesc Mental Health. 2004;9(1):25-35. DOI: https://dx.doi.org/10.1046/j.1475-357X.2003.00073.x
15. Frankenburg WK, Dodds J, Archer P, Shapiro H, Bresnick B. The Denver II: a major revision and restandardization of the Denver Developmental Screening Test. Pediatrics. 1992;89(1):91-7.
16. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Indicadores de desenvolvimento brasileiro 2001-2012. [cited 2014 Oct 14] Available from: http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/IDB-portugues-final.pdf.
17. Milteer RM, Ginsburg KR. The Importance of play in promoting healthy child development and maintaining strong parent-child bond: focus on children in poverty. Pediatrics. 2012;129(1):204-13.
18. Duncan GJ, Ziol-Guest KM, Kalil A. Early-Childhood poverty and adult attainment, behavior, and health. Child Dev. 2010;81(1):306-25. DOI: https://dx.doi.org/10.1111/j.1467-8624.2009.01396.x
19. Morais RLS, Carvalho AM. Desenvolvimento cognitivo e motor de crianças nos primeiros anos de vida e qualidade do contexto ambiental: uma análise relacional. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte: 2013.
20. Lamy Filho F, Medeiros SM, Lamy ZC, Moreira MEL. Ambiente domiciliar e alterações do desenvolvimento em crianças de comunidade da periferia de São Luís – MA. Ciênc Saúde Coletiva. 2011;16(10):4181-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011001100023
21. Silva DG, Pontes FAR, Silva SSC. Relações familiares de duas crianças ribeirinhas da Amazônia. Psicol Teor Prát. 2011;13(3):139-51.
22. Defilipo EC, Frônio JS, Teixeira MTB, Leite ICG, Bastos, RR, Vieira MT, et al. Oportunidades do ambiente domiciliar para o desenvolvimento motor. Rev Saúde Pública. 2012;46(4):633-41. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102012005000040
23. González RR, Olea MF, Limón KMS, Sánchez C, Rosas HA. Experiencia de la aplicación y critérios para la interpretación de dos versiones del Inventario HOME para infantes de 0 a 3 años de vida. Salud Mental. 2010;33(1):57-66.
24. Avan BI, Raza AS, Kirkwood BR. A community-based study of early childhood sensory stimulation in home environment associated with growth and psychomotor development in Pakistan. Int J Public. 2014;59(5):779-88. DOI: http://dx.doi.org/10.1007/s00038-013-0525-7
25. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Síntese de indicadores sociais uma análise das condições de vida da população brasileira. 2013. [cited 2014 Oct 14] Available from: https://biblioteca.ibge. gov.br/visualizacao/livros/liv66777.pdf.
26. Lima AKP, Lima AO. Perfil do desenvolvimento neuropsicomotor e aspectos familiares de crianças instucionalizadas na cidade do Recife. Rev CES Psicol. 2012;5(1):11-25.
27. Lourenço JMQ, Gusmão SRB. O desenvolvimento motor da criança urbana e ribeirinha do município de Belém - Pará na faixa etária de 0 a 1 ano. Dissertação (Mestrado) - Universidade do Estado do Pará. Belém: 2004.
28. Guerreiro TBF, Hashimoto AS. Desenvolvimento de crianças Ribeirinhas das Ilhas ao Sul de Belém – Pará. Monografia (Conclusão de Curso) - Universidade do Estado do Pará. Belém: 2007.
29. Hanson JL, Chandra A, Wolfe BL, Pollak SD. Association between income and the hippocampus. PLoS One. 2011;6(5):e18712. DOI: https://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0018712
30. Raizada RDS, Kishiyama MM. Effects of socioeconomic status on brain development, and how cognitive neuroscience may contribute to levelling the playing field. Front Hum Neurosci. 2010;4:3. DOI: https://dx.doi.org/10.3389/neuro.09.003.2010
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis