Linguagem Natural no Twitter e Linguagem Documentária em Tesauros: da hashtag #NãoMereçoSerEstuprada ao descritor estupro

Autores

  • Brisa Pozzi de Sousa Unirio - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Flávio Pacheco da Silva Bacharel em Biblioteconomia pela Unirio

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-2075.v6i2p20-43

Palavras-chave:

Linguagem natural. Linguagem documentária. Twitter. Representação temática da informação. Estupro. Tesauro Brased. Tesauro STJ.

Resumo

Aponta a linguagem natural no Twitter a partir da hashtag #NãoMereçoSerEstuprada e realiza comparação entre a linguagem documentária de dois tesauros pelo descritor estupro, sendo o Thesaurus Brasileiro da Educação (Brased) e o Tesauro Jurídico do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A pesquisa é descritiva e bibliográfica, de cunho qualitativo, embasada na investigação teórica. Discorre sobre vantagens e desvantagens no uso dessas linguagens e demonstra que na natural qualquer palavra, ou até mesmo conjunto de palavras podem ser utilizadas como hashtag para representar qualquer assunto. No entanto, observa-se que o controle do vocabulário é um elemento essencial para a representação de assuntos, pois é uma linguagem artificial produzida com o objetivo de sistematizar o vocabulário controlando, como por exemplo, a polissemia. Os resultados demonstram que a linguagem natural no Twitter não padroniza a representação do assunto sendo considerada fator dispersivo, ao contrário das linguagens documentárias que apresentam vocabulário caracterizado pela precisão dos descritores.

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Biografia do Autor

  • Brisa Pozzi de Sousa, Unirio - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
    Departamento de Estudos e Processos Biblioteconômicos (DEPB) - Unirio
  • Flávio Pacheco da Silva, Bacharel em Biblioteconomia pela Unirio
    Bacharel em Biblioteconomia pela Unirio

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Publicado

2015-10-02

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SOUSA, Brisa Pozzi de; SILVA, Flávio Pacheco da. Linguagem Natural no Twitter e Linguagem Documentária em Tesauros: da hashtag #NãoMereçoSerEstuprada ao descritor estupro. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, Ribeirão Preto, Brasil, v. 6, n. 2, p. 20–43, 2015. DOI: 10.11606/issn.2178-2075.v6i2p20-43. Disponível em: https://journals.usp.br/incid/article/view/89938.. Acesso em: 24 abr. 2025.