Índice de magnitude-freqüência espacial de movimentos de massa num tropical úmido
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2000.123479Palavras-chave:
Movimentos de massa, magnitude-freqüência, quantificação espacial, áreas de riscoResumo
A abordagem sem ilogaritmica de Ahnert (1987) foi adaptada e diretamente aplicada em unidades de depósitos e cicatrizes de movimentos de massa rotacionais ("slum ps"), mapeados a partir do modelo estereoscópico de aerofotografías verticais. Neste caso, o "índice de Magnitude-Frequência" refere-se ao "Intervalo de Recorrência Espacial" (IRE - em Km 2) ou "Freqüência Espacial (FE - em Eventos / Km 2) referentes às superficies dos depósitos e cicatrizes de diferentes magnitudes (Dep ou Dsc - em m2). A equação, quando o m aterial de origem é constituido por migmatitos com vertentes escarpadas (16°. média), resulta: Dep (m 2) = 4 5 58 .Ln(IR E) + 10315. Quando o material de origem corresponde aos depósitos terciários da Bacia de Taubaté, com declividades moderadas (1 I o, média), a equação resulta: Dep (m2) = 1 51 32.Ln(IRE) + 19106. O "Depósito de Movimento de Massa Dominante" que contribui com o maior montante de superficie depositada, nas duas áreas acima referidas são, respectivamente de 4558m 2 e 15132m2 Da mesma forma, as freqüências espaciais de ocorrência são, respectivam ente: 3,54 Eventos/Km 2 (IRE=0,282 Km2) e 1,30 Eventos/Km 2 (IRE=0,769 Km 2). Com base nestes resultados preliminares parece haver um mecanismo de compensação e urna constante morfoclimática envolvidos no comportamento de magnitude-freqüência destes movimentos de massa rotacionaisDownloads
Referências
AB'SABER, A.M. 1966 O Domínio dos "Mares de Morros" G e o m o rfo lo g ia , São Paulo, IGEOG-USP, n° 2, 9p.
AHMERT, F. 1987 An Approach to the Identification of Morphoclimates, in Gardner V., International Geomorphology 1986, pp. 159-188.
ALMEIDA, F.F.M. 1964 Os Fundamentos Geológicos do Relevo Paulista. In Geologia do Estado de São Paulo, Boi. Inst. Geograf. Geol., São Paulo, n° 41, pp. 169-263.
CHOW, V. T. - 1964 - H andbook o f A p p lie d Hydrology, Mew York, McGraw-Hill, 1453p.
COLAMGELO, A. C. 1996 O modelo de Feiçòes Mínimas, ou das Unidades Elementares de Relevo: um suporte cartográfico
para mapeamentos geoecológicos, Revista do Departamento de Geografia v.10, São Paulo, USP, pp. 29-40.
COLANGELO, A. C. - 1997 - "Spatial Magnitudefrequency Index of Mass Movement Event deposits in na Humid Tropical Pre-cambrian Plateau, and its Connection with MFI of Daily Rainfall: according to Ahnert's approach " Fourth International Conference on G eom orphology, IAG, Bologna, Italia, p.124.
CROZIER, M & GLADE, T. - 1997 - "Magnitude and Frequency of Landslide Events in Hew Zealand" Fourth International Conference on Geomorphology, IAG, Bologna, Italia, p. 130.
CRUZ, O. 1974 A Serra do Mar e o Litoral na Área de Caraguatatuba-SP, Teses e M onografias, São Paulo. IG-USP, nü 11, 181 p.
DE PLOEY, J. KIRKBY, M. J. & AHNERT, F. - 1991 - Hillslope Erosion by Rainstorms - A Magnitude-Frequency Analysis, Earth Surface Processes and Landform s, vol. 16, pp. 399-409.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2000 Antonio C. Colangelo, Olga Cruz
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).