CAMPESINATO, ENSINO DE GEOGRAFIA E ESCOLAS DO CAMPO: O CONHECIMENTO GEOGRÁFICO COMO UM SABER EM CONJUNTO
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2011.74232Palabras clave:
Campesinato, Escola do campo, Ensino de Geografia.Resumen
Esta pesquisa tem como objetivo apresentar uma leitura sobre a contribuição da Geografia, como disciplina escolar, na leitura da realidade no semiárido. Aborda-se no texto um momento de socialização de professores e alunos na escola do Assentamento 25 de Maio, Madalena, Ceará. No diálogo, a escola foi vista como lugar de construção de conhecimentos em conjunto com aprendizagens significativas, e a Geografia como disciplina fundamental na compreensão das relações sociais do semiárido. Sua inserção na escola do campo tem acontecido no caminho da proposta dos movimentos camponeses na construção da política educacional para o campo. Essas são interpretações relevantes na compreensão da realidade que envolve a geografia escolar e a escola do campo, que se encontram no processo de espacialização da luta camponesa no Brasil.
Descargas
Referencias
ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo – Rio de Janeiro – Campinas: Ed.
HUCITEC/ANPOCS/UNICAMP, 1992.
ARROYO, Miguel Gozales. e FERNANDES, Bernardo Mançano. A educação básica e o movimento social do campo. Brasília, DF: articulação nacional por uma educação básica do campo,1999. N. 2.
ARROYO, Miguel Gozales. Prefácio. In: CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra. 3ª Edição. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
ARROYO, Miguel Gonzalez. Políticas de formação de educadores(as) do campo. In: Cadernos do Cedes 72. São Paulo: Cortez;Campinas,2007. Pp.157-176.
AZEVEDO, Helena Selma. Identidade resgatada ou nova identidade? 1992. 192f. Tese (Doutorado em Sociologia). Departamento de Sociologia/UFC, Fortaleza, 1992.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases para Educação Nacional. Lei n. 9.394/96. Brasília,1996.
CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra. 3ª Edição. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
CALDART, Roseli Salete & BENJAMIN, César. Projeto popular e escola do campo. Vol. 3. Brasília: Fundação Universidade de Brasília, 2000.
CANDAU, Vera Maria e LELIS, Isabel Alice. A relação teoria-prática na formação do educador. In: CANDAU, Vera (org.) Rumo a uma nova Didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990. pp.49-63.
CARVALHO, Sandra Gadelha de. Educação do Campo: Pronera, uma política pública em construção. 2006. 296f. Tese (Doutorado em Educação) - Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Ceará/UFC, Fortaleza, 2006.
FERNANDES, Bernardo M. e MOLINA, M. C. O Campo da Educação do Campo. In: MOLINA, M. C.; JESUS, S. A. de. Educação do campo. Brasília: Ed.UNB, 2004.
FERNANDES, Bernardo M. Os campos da pesquisa em educação do campo. In: MOLINA, M. C. Educação do campo e pesquisa. Brasília: MDA, 2006. Pp. 27-39.
FREIRE, Paulo e Faundez, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
LEITE, Sérgio et al. (orgs.) Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro – Brasília: Instituto Interamericano de Cooperação para a agricultura: NEAD; São Paulo: UNESP, 2004.
MAIA, Lucíola Andrade. Mística, educação e resistência no Movimento dos Sem-Terra – MST. Edições UFC, Fortaleza, 2008.
MARTINS, José de Souza. A educação, entre o balcão e o ensino. In: O Estado de S. Paulo [Caderno Aliás, A Semana Revista] domingo, 30 de março de 2008, p.J5.
MEDIANO, Zélia. A formação em serviço de professores através de oficinas pedagógicas In: CANDAU, Vera Maria (org.) Magistério – construção cotidiana. Petrópolis, RJ: Vozes, 5ª. edição. 2003. p.91-109.
OLIVEIRA, Alexandra Maria de. Saberes camponeses e práticas pedagógicas no campo. In: Mercator, ano 07, número 13, Fortaleza, 2008. p. 47-58.
OLIVEIRA, Alexandra Maria de e SILVA, Edson V. Geografia e Escola do campo: saberes, práticas e resultados. In: Mercator,ano 8, n.16, Fortaleza,2009. p.139-148.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A longa marcha do campesinato brasileiro. Revista Estudos Avançados. São Paulo: 15 (43), 2001. Pp. 185– 206.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A geografia agrária e as transformações territoriais recentes no campo brasileiro. In: Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 1999. p. 63 - 110.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Ma. Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib e OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Orgs). Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002.
RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do Poder. Ed. Ática, São Paulo, 1993.
SEOANE, José (compilador). Movimientos sociales y conflicto em América Latina. Buenos Aires: Clacso, 2003.
SILVA. José Graziano da. Velhos e novos mitos do rural brasileiro. In: Revista de Estudos Avançados. São Paulo: 15 (43), 2001. p. 37 -50.
STEDILE, João Pedro e FERNANDES, Bernardo Mançano. Brava gente. Fundação Perseu Abramo: São Paulo, 1999.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2011 Alexandra Maria Oliveira
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).