SISTEMA FERROVIÁRIO PÓS-PRIVATIZAÇÃO E FLUIDEZ CORPORATIVA: O MOVIMENTO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2007.74052Palabras clave:
Ferrovias, Agricultura, Cerrado, Território, PrivatizaçãoResumen
A organização do território brasileiro tem sido definida, em grande parte, por políticas públicas e privadas voltadas à produção, movimento e exportação de commodities agrícolas produzidas em áreas de Cerrado. A competitividade do agronegócio brasileiro torna-se dependente de uma logística, na qual as ferrovias assumem um papel preponderante. Este artigo se propõe analisar as políticas do sistema ferroviário atual e das fronteiras agrícolas consolidadas que acabam tendo como conseqüência principal o uso corporativo do território brasileiro.
Descargas
Referencias
AMARAL FILHO, M. J. T. Privatização no estado contemporâneo. São Paulo: Ícone, 1996.
ANTT. Relatório Anual de Acompanhamento das Concessões Ferroviárias - 2003. http://www.antt.gov.br/relatorios/ferroviario/concessionarias2003/index.asp, acessado em 15/10/2004.
ANUT - Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Cargas. Transporte - Desafio ao Crescimento do Agronegócio Brasileiro. Abril/2004. http://www.anut.org.br/pdf/Trab_Min_Agricult_01_080404.doc, acessado em 05/11/2004.
ARAÚJO, T. B. “Dinâmica Regional Brasileira nos anos Noventa: Rumo à Desintegração Competitiva?”. In: CASTRO, I. E; MIRANDA, M.; EGLER, C. A. G., (org.). Redescobrindo o Brasil: 500 anos depois. Rio de Janeiro: Bertrand, 2000.
ARROYO, M. M. Território Nacional e Mercado Externo. Uma leitura do Brasil na virada do século XX. Tese (Doutor em Geografia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP. São Paulo: 2001.
BARAT, J. A evolução dos transportes no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE: IPEA, 1978.
BIELSCHOWSKY, R. Investimento e reformas no Brasil. Indústria e infra-estrutura nos anos 1990. Brasília: IPEA, 2002.
CANO, W. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil, 1930 - 1995. Campinas: UNICAMP-IE, 1998.
CASTILLO, R. A. “Unicidade Técnica Planetária, Informação e Espaço Geográfico”. In: CARLOS, A. F. A. Ensaios de Geografia Contemporânea Milton Santos: Obra revisitada. São Paulo: Hucitec: Imprensa Oficial do Estado, 2001.
CASTILLO, R. A. “Transporte e logística de granéis sólidos agrícolas: componentes estruturais do novo sistema de movimientos do território brasileiro”. Investigaciones Geográficas, Boletin del Instituto de Geografia, UNAM, 55, 2004, p.79-96.
CHANDLER, A. Ensaios para uma teoria histórica da grande empresa. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998.
ELLUL, J. A técnica e o desfio do século. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.
FREDERICO, S. Sistemas de movimentos no território brasileiro: os novos circuitos espaciais produtivos da soja. Tese (Mestrado em Geografia) – Instituto de Geociências, Unicamp. Campinas: 2004.
FREDERICO, S; CASTILLO, R. A. “Circuito espacial produtivo do café e competitividade territorial no Brasil”. Ciência Geográfica, v.X;n.3, 2004, p.-236-241.
FURTADO, C. O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.
FURTADO, C. “O fator político na formação nacional”. Estudos Avançados, v.14; n.40, 2000, p.-7-12.
GEIPOT. EMPRESA BRASILEIRA DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES. Corredores estratégicos de desenvolvimento. Alternativas de escoamento de soja para exportação. Brasília: GEIPOT, 2001.
ISNARD, H. O espaço geográfico. Coimbra: Portugal: Almerinda, 1982.
MARQUES, S. A. A privatização do Sistema Ferroviário Brasileiro. Brasília: IPEA, 1996.
MORAES, A. C. R. Território e história no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2002.
PACHECO, C. A. Fragmentação da nação. Campinas, UNICAMP/IE: 1998.
PORTO GONÇALVES, Carlos Walter. A natureza da globalização e a globalização da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
RATTNER, H. “Globalização: em direção a um mundo só?”. In: BECKER, B. K.; MIRANDA, M. A geografia política do desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
RICUPERO, R.. “Integração externa, sinônimo de desintegração interna?”. Estudos Avançados, v.14;n.40, 2000, p.-13-22.
SANTOS, M. “Society and space. Social formation as theory and method”. Antipode, v.9;n.1, 1977, p.-3-13.
SANTOS, M. O retorno do território. In: SANTOS, M. SOUZA, M.A., SILVEIRA, M.L. Território: globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1998.
SANTOS, M. A natureza do espaço. São Paulo: Edusp, 2002a.
SANTOS, M. O País distorcido: o Brasil, a globalização e a cidadania. São Paulo: Publifolha, 2002b.
SANTOS, M; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.
TELLES, P. C. da S. História da Engenharia no Brasil – Século XX. Rio de Janeiro: Clavero, 1984.
TOLEDO, M. R. Circuitos espaciais da soja, da laranja e do cacau no Brasil: Uma nota sobre o papel da Cargil no uso corporativo do território brasileiro. Tese (Mestrado em Geografia) – Instituto de Geociências, Unicamp. Campinas: 2005.
VARGAS, M. História da Técnica e da Tecnologia no Brasil. São Paulo: Editora Unesp, 1994.
VENCOVSKY, V. P. Sistema Ferroviário e o uso do território brasileiro. Uma análise do movimento de produtos agrícolas. Tese (Mestrado em Geografia) – Instituto de Geociências, Unicamp. Campinas: 2006.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2007 Vitor Pires Vencovsky, Ricardo Castillo
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).