Influência do padrão postural segundo o método Godelieve Denys-Struyf na dor e na depressão pós-parto no puerpério imediato

Autores

  • Caroline Rodrigues de Jesus Universidade Santa Cecília. Departamento de Fisioterapia – Santos (SP), Brazil https://orcid.org/0000-0003-4312-193X
  • Elizabeth Alves Gonçalves Ferreira Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FMUSP). Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Programa de Pós-Graduação em Obstetrícia e Ginecologia – São Paulo (SP), Brazil https://orcid.org/0000-0003-0678-0186
  • Leda Tomiko Yamada da Silveira niversidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FMUSP). Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional – São Paulo (SP), Brazil https://orcid.org/0000-0001-9655-7185
  • Adriana Claudia Lunardi Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FMUSP). Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional – São Paulo (SP), Brazil https://orcid.org/0000-0002-6133-3816
  • Cláudia de Oliveira Universidade Santa Cecília. Departamento de Fisioterapia – Santos (SP), Brazil https://orcid.org/0000-0002-3130-4061

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-2950/e23008424pt

Palavras-chave:

Depressão, Dor, Fisioterapia, Postura, Período Pós-Parto

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o padrão postural, de acordo com o método Godelieve Denys-Struyf (GDS), a depressão pós-parto e a
dor em mulheres no puerpério imediato. Foi realizado um estudo transversal com 29 mulheres no período de 1 a 3 dias após o parto. A depressão foi avaliada por meio da Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) e a dor pela Escala Visual Numérica de dor (0=ausência de dor, 10=pior dor possível). O padrão postural foi categorizado de acordo com o plano do desvio da postura:
axial (posturas ântero-medial, póstero-medial, ânteroposterior e póstero-anterior), relacional (posturas ânterolateral e póstero-lateral) ou misto, considerando membros superiores e inferiores. Como resultados, as mulheres, entre 19 e 41 anos de idade, apresentaram índice de massa corporal entre 21,4 e 43,8 kg/m2
. A pontuação na EPDS variou de 10 a 26 pontos. 52% das mulheres relataram
sentir dor, porém a pontuação na escala de dor foi similar nos três grupos de padrão postural (p=0,77) e não houve correlação com a pontuação na EPDS (p=0,88). Os padrões posturais apresentados foram: misto (45%), relacional (38%) e axial (17%). A pontuação da EPDS foi maior para o grupo de padrão postural relacional, em comparação com o axial (20,45±1,63 vs 15,00±3,24; p=0,01). Como conclusão, o padrão postural misto foi o mais frequente entre as mulheres. O grupo com padrão postural relacional (posturas ântero-lateral e pósterolateral) apresentou maior pontuação na EPDS que o axial. Não houve associação entre o padrão postural e a pontuação na escala de dor ou entre a dor e a depressão. 

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Publicado

2024-05-27

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Influência do padrão postural segundo o método Godelieve Denys-Struyf na dor e na depressão pós-parto no puerpério imediato . (2024). Fisioterapia E Pesquisa, 31(1). https://doi.org/10.1590/1809-2950/e23008424pt