This is an outdated version published on 2020-12-22. Read the most recent version.

Philology and the study of Requirements of the Overseas Historical Archive

Authors

  • Eliana Correia Brandão Gonçalves Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v22iEspecialp75-92

Keywords:

Philology, Historical texts, Memory, Violence, Slavery and black (re)existence

Abstract

The article presents considerations about the importance of editing historical texts of various documentary types, including Resolutions, Letters, Letters, Requirements and Consultations, for the philological and linguistic study of the memories of violence related to the black population, in its various forms and speeches, in contexts of slavery. In particular, the historical documentation of the 18th and 19th centuries, located in collections of national and foreign archival institutions – including the National Library of Rio de Janeiro and the Lisbon Overseas Historical Archive – presents, in a recurring way, narratives that testify to the horror of power relations over the black body as a force of production. In this bias, starting from the materiality of texts and speeches, it is necessary to pay attention to the forms and conditions of production and the linguistic and social uses of writing, since the historical texts, present in collections, register various modes of confrontations by the various social segments. To this end, reflections on the political and social role of Philology in the organization of editorial products and discussions on institutional violence against the black body and movements of (re) existence, in contexts of slavery will be developed.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Eliana Correia Brandão Gonçalves, Universidade Federal da Bahia
    Professor Adjunto - Doutor - Universidade Federal da Bahia - Departamento de Fundamentos para o Estudo das Letras - Instituto de Letras

References

Acioli VLC. A escrita no Brasil colônia: um guia para leitura de documentos manuscritos. Recife: EDUFPE/ FUNDAJ/ Massangana; 1994.

Agamben G. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Honesko VN, tradutor. Chapecó: Argos; 2009.

Alencastro LF. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras; 2000.

Aras LMB de. Escravos nos movimentos federalistas. Bahia, 1832 – 1833. Politeia: História e Sociedade; 2012; 2 (1): 151 – 172. [citado 1 mar. 2018]. Disponível em: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1299165598_ARQUIVO_AsideiasfederalistasnaBahiaoitocentista(LinaAras).pdf

Bellotto HL. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial do Estado; 2002. (Série Como Fazer, Vol. 8).

Bourdieu P. O poder simbólico. Tomaz F, tradutor. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil; 1989.

Brito LC. Temores da África: segurança, legislação e população africana na Bahia oitocentista. Salvador: EDUFBA, 2016.

Cambraia CN, Cunha AG, Megale H. Normas para a transcrição de documentos manuscritos para a história do português do Brasil. In: A carta de Pero Vaz de Caminha. São Paulo: Humanitas; 1999. p. 23-26. (Série Série Diachronica, Vol. 1)

Chartier R. Escutar os mortos com os olhos. Estudos Avançados. 2010; 24(69): 7-30.

Chartier R. Os desafios da escrita. Moretto FML, tradutor. São Paulo: EDUNESP; 2002.

Dantas MD. Revoltas, motins, revoluções: homens livres pobres e libertos no Brasil do século XIX. São Paulo: Alameda; 2011.

Didi-Huberman, G. Sobrevivência dos vaga-lumes. Nova VC; Arbex M, tradutor. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

Fachin PRM. Critérios de leitura de manuscritos: em busca de edições fidedignas. Filologia e Linguística Portuguesa. 2009; 10-11: 237-262.

Foucault M. A ordem do discurso. Sampaio LFA, tradutor. 11 ed. São Paulo: Loyola; 2004.

Gonçalves ECB. Construção discursiva do ethos da autoridade institucional: poder, vigilância e revoltas escravas na Bahia. Letras de Hoje: estudos e debates em linguística, literatura e língua portuguesa. 2019a; 54(3): 350-358. Disponível em: http://dx.doi.org/10.15448/1984 - 7726.2019.3.30947

Gonçalves ECB. Diálogos entre Crítica Filológica e Linguística Histórica: construindo trilhas para o estudo linguístico de textos históricos. In: ATAÍDE, Cleber et al. (Orgs.) Estudos linguísticos e literários [recurso eletrônico]: caminhos e tendências. 1.ª ed. São Paulo: Pá de Palavra; 2019b, v. 1. p. 11-20.

Gonçalves ECB. Leitura crítico-filológica de Resolução de 1822: revoltas, vigilância, violência e punição na Bahia do século XIX. Filologia e Linguística Portuguesa. 2018; 20 (2): 153-174. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v20i2p153-174.

Gonçalves ECB. Léxico e história: lutas e contextos de violência em documentos da Capitania da Bahia. ABRALIN. 2017; 16(2): 191 - 218. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5380/rabl.v16i2.52006

Karnal L, Tatsch FG. Documento e história: a memória evanescente. In: Pinsky, CB, Luca TR de, organizadores. O historiador e suas fontes. 1.ª ed. São Paulo: Contexto; 2011.

Gumbrecht HU. Los poderes de la Filología: dinámicas de una práctica académica del texto. Mazzucchelli A, tradutor. México: Universidad Iberoamericana; 2007.

Le Goff J. História e memória. Leitão B, Ferreira, I, 4.ª ed. Campinas: São Paulo: EDUNICAMP; 1996.

Monte VM do. Correspondências Paulistanas: as formas de tratamento em cartas de circulação pública (1765-1775) [tese]. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo; 2007.

Orlandi EP. Discurso e leitura. 7.ª ed. São Paulo: Cortez; 2006.

Pons Rodríguez L. Introducción: la historia de la lengua y la história de las transmisiones textuales. In: Pons Rodríguez L, editor. Historia de la lengua y crítica textual. Madrid/ Frankfurt: Iberoamericana/ Vervuert; 2006. p. 9-17.

Reis JJ. Recôncavo rebelde: revoltas de escravos nos engenhos bahianos. Afroásia; Salvador, 1992; 15: 100 - 126.

Reis JJ. Quilombos e revoltas escravas no Brasil. Revista USP; São Paulo, dezembo/fevereiro de 1995-1996; 28: 14-39.

Said EW. O regresso à Filologia. Humanismo e crítica democrática. Eichenberg R. São Paulo: Companhia das Letras; 2007.

Sanchis AM. La Carta, fuente de conocimiento histórico. Revista de História Moderna. València: Universitat de València, 2000; 18: 13 – 26.

Tavares LHD. História da Bahia. São Paulo: UNESP; Salvador: EDUFBA; 2008.

Published

2020-12-22

Versions

Issue

Section

Papers

How to Cite

Gonçalves, E. C. B. (2020). Philology and the study of Requirements of the Overseas Historical Archive. Filologia E Linguística Portuguesa, 22(Especial), 75-92. https://journals.usp.br/flp/article/view/166321