Communicational devices and the production of imaginaries: the case of scientific journals

Authors

  • Luciana Salazar Salgado Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, São Paulo, Brasil
  • Letícia Moreira Clares Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v17i2p675-693

Keywords:

Periódicos científicos. Dispositivos comunicacionais. Mediação editorial. Comunicação científica. Ritos genéticos editoriais

Abstract

From the French tradition of discourse analysis (AD), this article aims at reflecting upon notes of journal’s peer review forms from the Instituto de Estudos Brasileiros (IEB/USP) and the Graduate Program in Geogra- phy of FFLCH-USP, GEOUSP: Espaço e Tempo, mobilizing the notion of device recently developed by Jean-Jacques Courtine (2013). It focuses the imaginary of science which is (re)built up from the way the editorial processes occurs and characterizes the scientific communication, weaving what Dominique Maingueneau (2006) considers as a discursive institution. On the basis of considerations of the research entitled Editorial genetic rites and scientific communication: a review of activity in journals, this work intended to highlight the configuration of these journals as communicative devices. Therefore, some evidences are presented of the constitution of this imaginary by showing some editorial genetic rites adopted in the journal’s editorial mediation processes. So far, this investigation proves that some dimensions of the editorial mediation are guided by the imaginary of science which puts academic knowledge into public circulation.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Bourdieu P. O campo científico. In: Ortiz R, organizador. Pierre Bourdieu. São Paulo: Ática; 1983. p. 122-56.

Charaudeau P, Maingueneau D. Dicionário de análise do discurso. Fabiana Komesu, coordenadora de tradução. 3ª ed., 1ª reimp. São Paulo: Contexto; 2014.

Chartier R. A mão do autor e a mente do editor. George Schlesinger, tradutor. São Paulo: Unesp; 2014.

Chartier R. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Mary Del Priori, tradutora. 2ª ed. Brasília: UNB; 1999.

Clares LM. A interface material impresso e audiolivro: o lugar do revisor de textos nos processos editoriais envolvidos. São Carlos: PUICT/UFSCar; 2013. 59 p. Protocolo nº 58/2012.

Courtine JJ. Decifrar o corpo: pensar com Foucault. Francisco Morás, tradutor. Petrópolis: Vozes; 2013.

Courtine JJ. Discurso e imagens: para uma arqueologia do imaginário. In: Pionezanni C, Curcino L, Sargentini V, organizadores. Discurso, semiologia e história. São Carlos: Claraluz; 2011. p. 145-62.

Cyrino JEP. Revisões e revisores construtivos e eficazes [slide]. São José dos Campos: CEC-ABEC; 2014. 19 slides. [citado 20 jun. 2014]. Disponível em: http://www.abecbrasil.org.br/includes/eventos/xxii_curso/index.asp

Gadet F, Hak T, organizadores. Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. (reimpressão 2001). Diversos tradutores, rev. tecn. Eni Orlandi. 3ª ed. Campinas: Editora da Unicamp; 1997.

Ginzburg C. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: Ginzburg C. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. Federico Carotti, tradutor. São Paulo: Cia das Letras; 1989. p. 143-80.

Gruszynski AC, Golin C, Castedo R. Produção editorial e comunicação científica: uma proposta para edição de revistas científicas. E-compós. 2008 Maio/Ago;11(2):1-17.

Maingueneau D. Discurso literário. Adail Sobral, tradutor. São Paulo: Contexto; 2006.

Maingueneau D. Gênese dos discursos. Sírio Possenti, tradutor. São Paulo: Parábola Editorial; 2008.

Muniz Jr JS. O trabalho com o texto na produção de livros: os conflitos da atividade na perspectiva ergodialógica

[dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo, Escola de Comunicação e Artes; 2010.

Orlandi EP. Discurso, imaginário social e conhecimento. Em Aberto. 1994;14(61):53-9.

Pêcheux M, Fuchs C. A propósito da análise automática do discurso: atualização e perspectivas. In: Gadet F, Hak T, organizadores. Por uma análise automática do discurso. Campinas: Editora da Unicamp; 1990 [1975]. p. 79-170.

Pêcheux M. Análise automática do discurso (AAD-69). In: Gadet F, Hak T, organizadores. Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Bethania Mariani et al., tradutores. 5ª ed. Campinas: Unicamp; 2014. p. 59-158.

Salgado LS. Cibercultura: tecnoesfera e psicoesfera de alta potência difusora. In: Abriata VLR, Câmara NS, Rodrigues MG, Schwartzmann MN, organizadores. Leitura: a circulação de discursos na contemporaneidade. Franca: Unifran, 2013.

Salgado LS. Ritos genéticos editoriais: autoria e textualização. São Paulo: Fapesp/Annablume, 2011.

Santos M (1994). Técnica, espaço, tempo. Globalização e meio técnico-científico informacional. 5ª ed. São Paulo: Edusp; 2008.

Santos M (2000). Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência universal. 18ª ed. São Paulo: Record; 2009.

Santos M. A aceleração contemporânea: tempo-mundo e espaço-mundo. In: Dowbor L, Ianni O, Resende PE, organizadores. Desafios da globalização. Petrópolis: Vozes; 1997. p. 1-5.

Rugoni LS. O imaginário do revisor de textos nos ritos genéticos editoriais [dissertação]. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-Graduação em Linguística; 2015.

Published

2016-04-07

Issue

Section

Papers

How to Cite

Communicational devices and the production of imaginaries: the case of scientific journals. (2016). Filologia E Linguística Portuguesa, 17(2), 675-693. https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v17i2p675-693