A capa da invisibilidade enviesada nas relações raciais da sociedade brasileira contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2011.77242Palavras-chave:
Racismo, Discurso, Identidade, MídiaResumo
No dia 30 de março de 2011, deparei-me, por intermédio dos meios de comunicação: internet, rádio, TV, revistas, com o ato enunciativo do deputado Jair Bolsanaro1 “Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu”, utilizado pelo deputado para contestar a seguinte argüição proferida pela cantora Preta Gil: “Qual seria a reação dele se seu filho se apaixonasse por uma negra”. Esse contexto nos impele, por meio de um embasamento teórico Guimarães (2004), Freyre (2006), Ramos (2002), Munanga (2004), discutir, em um primeiro momento, o mito da democracia racial, mídia e racismo no Brasil, estereótipo da mulher negra na sociedade brasileira e identidade cultural do afro-brasileiro, por um viés histórico e antropológico com a finalidade de analisar, por intermédio dos princípios da análise discursiva francesa, o discurso do deputado e os seus desdobramentos no cenário brasileiro.
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