A importância da memória e da emoção na re-proposta de vida do velho no asilo
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77177Palavras-chave:
Cultura Popular, Velhice, Comunicação, Emoção, MemóriaResumo
Este trabalho tem por objetivo analisar as táticas e estratégias utilizadas por velhos pobres para reconstruir a vida no asilo. A proposta é contextualizar como o trabalho de contadores de história no Lar Betel, em Piracicaba, altera emotivamente o tempo cotidiano desses velhos, no espaço então considerado dupla morte social do homem. O sujeito conceituado como ser plural se constrói ao longo da vida por meio da razão, emoção e imaginação. Este trabalho critica o reducionismo da cultura popular ao econômico e procura desvelar, pelo valor da emoção, um dos aspectos centrais da crise da modernidade. O silêncio, o choro, a lágrima, o tempo vazio da entrevista - fatores secundários em outras pesquisas - são pontos prioritários na produção de sentido para entender o testemunho do velho marginalizado. A memória subterrânea exige a valorização do sujeito que denuncia, no presente, a violência do poder no passado.
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