Orfeu no Carnaval: ensaio sobre as adaptações da peça Orfeu da Conceição
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2020.173549Keywords:
Cinema, Imaginary, Mythology, Carnival, OrpheusAbstract
This article analyzes the representation of the carnival in two films: Orfeu do Carnaval (1959) and Orfeu (1999), respectively directed by Marcel Camus and Cacá Diegues, both from the piece Orfeu da Conceição (1956), written by Vinicius de Moraes. The methodology is guided by the anthropology of the imaginary and looks for the roots of the representation of Carnival in the Greek myths of Orpheus, Apollo and Dionysus. The comparative study of these cinematographic pieces shows that, with the loss of the symbolic load of myths and the emergence of commercial interests, Carnival becomes a simulation of a party that, in its origins, was experienced with Apollonian exuberance and as tragic affirmation of life.
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Filmografia
HARDCORE: No submundo do sexo. Diretor: Paul Schrader. Los Angeles: Columbia Pictures, 1979. 108 min.
LADRÕES de Bicicleta. Diretor: Vittorio De Sica. Itália: Produzioni De Sica, 1948. 89 min.
ORFEU do carnaval. Diretor: Marcel Camus. Brasil, França, Itália: Dispat Films; Gemma; Tupan Filmes, 1959. 100 min.
ORFEU. Diretor: Cacá Diegues. Rio de Janeiro: Globo Filmes, 1999. 110 min.
ORFEU. Diretor: Jean Cocteau. Paris: Films du Palais, 1950. 95 min.
VIDAS em Fuga. Diretor: Sidney Lumet. New York: Pennebaker Productions, 1959. 119 min.
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