Artivismo de gênero e mediação sociocultural no manifesto transpofágico de Renata Carvalho
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2021.171049Palavras-chave:
Gênero, Transgeneridade, Artes cênicas, Artivismo, Mediação socioculturalResumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre a função mediadora exercida por artistas travestis no Brasil a partir da cena contemporânea. Para tanto, examina-se o caso do espetáculo teatral Manifesto transpofágico, da atriz Renata Carvalho. A partir da observação in loco do espetáculo, a análise evidencia os elementos de artivismo e mediação sociocultural ali praticados em prol de uma maior aceitação da transgeneridade em uma sociedade ainda marcada pela transfobia e pelo preconceito com a dissidência de gênero.
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Referências
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ORFEU. Diretor: Jean Cocteau. Paris: Films du Palais, 1950. 95 min.
VIDAS em Fuga. Diretor: Sidney Lumet. New York: Pennebaker Productions, 1959. 119 min.
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