O pluralismo das forças do trabalho como condição da estratégia socialista na obra de István Mészáros
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2018.147959Palavras-chave:
Crise estrutural do capital, Estado, Ofensiva socialista, Unidade e pluralismo, István MészárosResumo
Desde sua constituição histórica moderna, as forças do trabalho lograram algumas conquistas importantes nas sendas da margem de concessão do capital, ainda na sua fase de ascensão histórica. No entanto, seus principais pilares de apoio, por pertencerem ao domínio do círculo institucional mágico da relação entre Estado político e sociedade civil, nunca puderam realizar o sonho da construção gradual do socialismo. Hoje, quando a crise estrutural do capital penetra em todos os domínios e níveis da reprodução social, por praticamente todo o planeta, o trabalho é impelido a reconstruir-se/renovar-se sob a forma de um movimento extraparlamentar que recuse todas as determinações estruturais do capital na elaboração de uma estratégia socialista ofensiva em contraposição às formas historicamente defensivas assumidas. Assim propõe István Mészáros na sua monumental obra, Para Além do capital: rumo a uma teoria da transição. Nos limites deste artigo, procuro explicar a complexa articulação entre a crise estrutural do capital e a necessidade histórica da ofensiva socialista, conferindo especial atenção àquele que, para nosso filósofo húngaro, é um dos maiores desafios da teoria marxista contemporânea: a construção do pluralismo como condição da estratégia socialista.
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Referências
MÉSZÁROS, István. A montanha que devemos conquistar: reflexões cerca do Estado. – São Paulo: Boitempo, 2015.
______. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. [tradução: Paulo Cesar Castanheira; Sérgio Lessa]. 3ª reimpressão. – São Paulo: Boitempo Editorial, 2009.
NETTO, José Paulo. Uma face contemporânea da barbárie. Revista Novos Rumos, vol. 50, n. 1, 2013. Disponível em: http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/novosrumos/article/view/3436/2657.
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