Internet e a dinamização da esfera pública em Cuba
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2017.115594Palavras-chave:
Esfera Pública, Socialismo, Pós-totalitarismo, Internet, Cuba.Resumo
Este artigo discute a existência de esferas públicas em países socialistas pós ‑totalitários. Conscientes das limitações do modelo ideal normativo proposto por Jünger Habermas para a análise do cotidiano em países que não se vinculam ao modelo liberal democrático, partimos de um referencial que descreve a estrutura e o funcionamento das esferas públicas nos antigos regimes socialistas da Europa Oriental e da União Soviética. Em seguida, apresentaremos um panorama da evolução da esfera pública em Cuba, desde o triunfo da Revolução (1959) até a atualidade. Explicaremos como o debate propiciado pelo governo cubano e a paulatina socialização do acesso à Internet tem favorecido a proliferação de espaços (físicos e virtuais) contribuem para a visualização da pluralidade política da sociedade cubana contemporânea.Downloads
Referências
ALONSO, A. El laberinto tras la caída del muro. La Habana: Editorial Ciencias Sociales., 2006.
ANDRÉS, J de. El debate en torno a la deriva autoritaria de la Rusia de Putin. In: Flores Juberias, C (Ed.). España y la Europa Oriental: tan lejos, tan cerca (). Valencia: Publicacions de la Universitat de València, 1992.
ARENDT, H. Los orígenes del totalitarismo. Madrid: Grupo Santillana de Ediciones, S. A., 1974, 1998.
AZOR, M. La “crispación” del debate político, una socialización de la cultura política revolucionaria. In: Cubaencuentro,03/10/2012. Disponível em: <http://bit.ly/1omjteP>. Acesso em:07/02/2016.
BATHRICK, D. The Powers of Speech: The Politics of Culture in the GDR. Lincoln, NE: University of Nebraska Press, 1995.
CAVATORTA, F. Civil Society Activism under Authoritarian Rule. A comparative perspective. London- New York. Routledge/ECPR studies in European political science. 2013.
CHAGUACEDA, A. Acerca de la mediación de la Iglesia Católica en Cuba In: Senderos de Esperanza. Espacio Laical No. 4 2010b.
CHAGUACEDA, A. La campana vibrante. Intelectuales, esfera pública y poder en Cuba: balance y perspectivas de un trienio. In: Contracorriente. Vol. 7, No. 3, Spring 2010a, p. 323-360
CHAGUACEDA, A. Medios y esfera(s) pública(s) en Cuba: entre los malestares y los sueños. In: Espacio Laical. No.147 Octubre 2011.
CRUZ, A. @EspacioLaical ¿espacio para todos? In: Cubano em primer plano, 20/03/2013. Disponível em: < http://goo.gl/7hqwEQ>. Acesso em: 02/01/2016.
CRUZ, A. ¡Un laboratorio para cazar a Cuba! In: Cubano em primer plano, 25/03/2013. Disponível em: < http://goo.gl/JEdgi5>. Acesso em: 02/01/2016.
DIARIO DE CUBA. (2016). ETECSA dice que abrirá otras cien salas de navegación por internet e instalará 80 puntos WiFi. Diario de Cuba, 5 de febrero. Disponível em: < http://bit.ly/1NHRHol >. Acesso em: 29/04/2016.
DÍAZ, E; GONZÁLEZ, M. Internet en Cuba, un costoso y lento privilegio para pocos. In: Univisión, 08/04/2015. Disponível em: <http://bit.ly/24ramdj>. Acesso em: 24/06/2015.
DOMÍNGUEZ, L.E. (2016). Google + Kcho.Mor = navegación, arte y estúdio. Cubadebate, 29 de marzo. Disponível em < http://bit.ly/1YX2X0Y >. Acesso em: 29/04/2016.
DUARTE. A. Herederos de Martí. Consejo Nacional de la Uneac apoya la Declaración del ICAIC. In: Granma, 04/12/2015. Disponível em: <http://bit.ly/1VgQIdF>. Acesso em: 12/11/2015.
EFE. (2016). Google abre en Cuba su primer centro tecnológico en el estudio del artista Kcho. Disponível em: < http://bit.ly/1RzWYjI >. Acesso em: 29/04/2016.
ESPACIO LAICAL. Nota de prensa. In: SUPLEMENTO DIGITAL NO 228, abril, 2013. Disponível em: < http://goo.gl/gDyv4e>. Acesso em: 02/01/2016.
FARBER, S. La Iglesia y la izquierda crítica en Cuba. In: Nueva Sociedad n. 242, noviembre-diciembre, 2012. Disponível em: <http://bit.ly/24s74Xk >. Acesso em: 10/02/2015.
FRASER, N. Rethiking the public sphere: a contribution to the critique of actually existing democracy. In__ C. Calhun (Ed.). Habermas and the public sphere (pp. 109-142). Cambridge, MA: MIT Press, 1992.
G20. Carta a los cineastas cubanos, tres años después. In: Progreso Semanas, 10/03/2016. Disponível em: < http://goo.gl/N5YAZJ>. Acesso em: 11/05/2016.
GARCÉS, R. La prensa cubana, en la encrucijada. In: Cubahora. 15/03/2013. Diponível em: <http://goo.gl/XlRiCR>. Acesso em: 3/03/2015.
GARCÍA DIEZ, F. Regímenes no democráticos. 2010. Disponível em: <http://goo.gl/YKavD8 >. Acesso em: 11/01/2016.
GARCÍA LUIS, J. Revolución, socialismo, periodismo: la prensa y los periodistas cubanos ante el siglo XX. La Habana, Editorial Pablo de la Torriente, 2013.
GUANCHE, J.C. Un «extraño suceso» y una «victoria normal». A propósito del documento «Cuba soñada–Cuba posible–Cuba futura: propuestas para nuestro porvenir inmediato». In: Sinpermiso, 28/04/2013. El futuro de Cuba a debate. Dossier. Disponível em: <http://bit.ly/1QFGOVg>. Acesso em: 20/02/2016.
GUEVARA, Y. (2015). Wifi en el ambiente. Diario Juventud Rebelde, 17 de junio. Disponível em: < http://bit.ly/1XZdfNU > Acesso em: 29/04/2016.
HABERMAS, J. Facticidad y validez. Madrid: Editorial Trotta, 1998.
HABERMAS, J. The Structural transformation of the public Sphere: An inquiry in to a category of bourgeois society. Cambridge: Massachussetts Institute of Technology Press. 1989.
HENKEN, T; VOORT, S van de. (2014). From Cyberspace to Public Space? The Emergent Blogosphere and Cuban Civil Society. BRENNER, P; JIMÉNEZ, M; KIRK, J; LEOGRANDE, W. Chapter 7, pp. 196-209. Lanham, MD: Rowman and Littlefield Publishers Forthcoming, July.
HOFFMAN, H. The International Dimensions of Authoritarian Legitimation: the Impact of Regime Evolution. In: GIGA WP, 182/2011. Hamburgo: GIGA German Institute of Global and Area Studies. Disponível em: <http://bit.ly/1QhR83P>. Acesso em: 02/12/2014.
ICAIC. In: Cubarte, 03/12/2015. Disponível em: <http://bit.ly/1OFv29n>. Acesso em: 12/11/2015.
KILLINSWORTH. M. Civil society in Communist Eastern Europe: opposition and dissent in totalitariam regimes. United Kingdom, EPCR Press, 2012.
LINZ, J. Del autoritarismo a la democracia. In: Estudios Públicos, Nº 23, 1986. Disponível em: < http://goo.gl/1cRaZo>. Acesso em: 11/01/2016.
MARQUES, A. Os meios de comunicação na esfera pública: novas perspectivas paras as articulações entre diferentes arenas e atores.In: Líbero, n.21, pp. 23-36.
MARREIRO. F. Continuity and change in the Cuban media under Raúl Castro. Reuters Institute for the Study of Jornalism. University of Oxford. Disponível em: <http://goo.gl/jDbU7n>. Acessso em: 2/12/2014.
MARTÍNEZ HEREDIA. F. El corrimiento hacia el rojo. La Habana: Editorial Letras Cubanas, 2001.
MAYORAL, M.J. Sociedad civil en Cuba (I): conversando con Isabel Monal. La clave de la participación popular. In: Rebelión, 25/08/2004. Disponível em: <http://bit.ly/1QhR83P>. Acesso: 10/01/2016.
NAVARRO, D. In medias res publicas: sobre los intelectuales y la crítica social en la esfera pública cubana. In: Revista del CESLA No 4, 2002. Disponível em: <http://bit.ly/1UoCeL1>. Acesso em: 11/03/2015.
RASVERG, F. Un espacio para el debate. In. Blog Cartas desde Cuba, 2012. Disponível em: <http://goo.gl/nEk7CG>. Acesso em: 17/09/2014.
RECIO. M. La hora de los desconectados. In: Crítica y emancipación. Año VI Nº 11 Primer Semestre 2014. Disponível em:<http://goo.gl/8PjXUA> Acesso em: 24/04/2015.
RITTERSPORN, G.T; ROLF, M; BEHRENDS, J.C (eds.). Sphären von Öffentlichkeit in Gesellschaften sowjetischen Typs/Public spheres in Soviet-type societies. Francfort-sur-le-Main, Peter Lang, 2003
SILBERMAN, M. Problematizing the "Socialist Public Sphere". Concepts and Consequences. In: What Remains? East German Culture and the Postwar Public. Washington DC, 1997. Disponível em: < http://bit.ly/1R5fydk >. Acesso em: 11/01/2016.
VALDÉS. J. El espacio y el límite. La Habana: Instituto Cubano de Investigaciones Culturales Juan Marinello. Ruth Casa Editorial. 2009.
VORONKOV, Viktor. Life and Death of the Public Sphere in the Soviet Union // Debates and Credits. In: Goryucheva, T; Kluitenberg, E (eds.). Media. Art. Public Domain / T. Goryucheva, E. Kluitenberg (eds.). Amsterdam: Centre for Culture and Polities «De Balie», 2003. p. 99-110.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Ao submeter qualquer material científico para Extraprensa, o autor, doravante criador, aceita licenciar seu trabalho dentro das atribuições do Creative Commons, na qual seu trabalho pode ser acessado e citado por outro autor em um eventual trabalho, porém obriga a manutenção de todos os autores que compõem a obra integral, inclusive aqueles que serviram de base para o primeiro.
Toda obra aqui publicada encontra-se titulada sob as seguintes categorias da Licença Creative Commons (by/nc/nd):
- Atribuição (de todos os autores que compõem a obra);
- Uso não comercial em quaisquer hipóteses;
- Proibição de obras derivadas (o trabalho não poderá ser reescrito por terceiros. Apenas textos originais são considerados);
- Distribuição, exibição e cópia ilimitada por qualquer meio, desde que nenhum custo financeiro seja repassado.
Em nenhuma ocasião a licença de Extraprensa poderá ser revertida para outro padrão, exceto uma nova atualização do sistema Creative Commons (a partir da versão 3.0). Em caso de não concordar com esta política de Direito Autoral, o autor não poderá publicar neste espaço o seu trabalho, sob pena de o mesmo ser removido do conteúdo de Extraprensa.