Discurso médico y educación
el sujeto en el impase
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p105-122Palabras clave:
Ilusión (psico)pedagógica, Discurso medicalizante, Informes, Psicoanálisis en educaciónResumen
Este artículo tiene como objetivo presentar una reflexión, basada en el diálogo con los aportes del psicoanálisis en la educación, sobre las implicaciones de la presencia del discurso medicalizante en el espacio escolar. El discurso medicalizante, hablado con fluidez por aquellos interesados en la educación, trae consigo numerosas consecuencias para el vínculo educativo, así como para los sujetos involucrados en él. Para el análisis que se pretende aquí, utilizamos discursos de maestros de escuelas públicas y privadas, sobre los impactos de la presencia del discurso medicalizante en la práctica docente y la vida escolar diaria. La patologización de los comportamientos infantiles, las epidemias de diagnósticos, la construcción de patrones de normalidad y anormalidad, el aumento del uso de drogas psicotrópicas, así como la desautorización y la desimplicación de los maestros del acto educativo, son algunos de los principales aspectos identificados en nuestro estudio.
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