Never-ending stories: a possible place for psychoanalytic listening in early childhood education

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v29i3p534-548

Keywords:

psychoanalysis, early childhood education, narrative writing

Abstract

The article recaptures short texts written during the course of the psychoanalytic listening experience within a network of early childhood education schools. This revisitation was guided by inquiries into the nature of these records. In this article, we operate with a narrated scene in the form of what has conventionally been referred to as never-ending stories. Working with this form of writing will enable the substantiation of a proposition: one of the principles that guides psychoanalytic listening in schools is the careful fostering of a position of anticipatory openness. We further discuss the writing of school scenes as a mechanism that can establish conditions for listening to what doesn’t readily unveil itself in everyday school life, and an approach that allows engaging with this daily routine in a manner that uncovers its polysemic openings.

Downloads

Author Biographies

  • Verônica da Silva Ezequiel, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Psicóloga. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicanálise: Clínica e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Rua Ramiro Barcelos, 2600, Porto Alegre, RGS. Telefone 33085066 E-mail: veronicaezequiel@gmail.com

  • Simone Zanon Moschen, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Psicanalista. Professora do Pós-graduação em Psicanálise: Clinica e Cultura (UFRGS) e do Pós-graduação em Educação (UFRGS) . Bolsista produtividade do CNPq. E-mail: simoschen@gmail.com

References

Araújo, L. C. (2023). Histórias acumulativas. In L. C. Araújo. Jogos e materiais para alfabetização: oficinas, estratégias e recursos didáticos para alfabetização. Recuperado de: http://oficinasdealfabetizacao.blogspot.com/2012/09/historias-acumulativas.html.

Bergès, J., Balbo, G. (2002). Jogo de posições da mãe e da criança: ensaio sobre transitivismo. Porto Alegre: CMC Editora.

Brenner, S. (2011). O quarto tempo do circuito pulsional. Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, (40), 74-88. Recuperado de: https://appoa.org.br/uploads/arquivos/revistas/revista40-2.pdf

Cortázar, J. (2016). As babas do diabo. In J. Cortàzar, As armas secretas (pp. 67-86). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Freud, S. (2010). O mal-estar na civilização. In S. Freud, O mal-estar na civilização, Novas conferências introdutórias à psicanálise e outros textos - 1930-1936. (Vol. 18, pp. 13-122). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho originalmente publicado em 1930).

Galeano, E. (2002). O livro dos abraços. Porto Alegre: LePM.

Graff, L. H.; Moschen, S. Z. (2019). Reverberações éticas da ferrugem no cinema de Harun Farocki. Trivium, 11(1), 46-60. doi: http://dx.doi.org/10.18379/2176-4891.2019v1p.46

Guimarães Rosa, J. (1994). Grande Sertão Veredas. Rio de Janeiro: Biblioteca Luso-brasileira.

Lacan, J. (1985). Os complexos familiares na formação do indivíduo: ensaio de análise de uma função em psicologia. Rio de Janeiro: Zahar.

Lacan, J. (1998). O estádio do espelho como formador da função do eu. In J. Lacan Escritos (pp. 93-103). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lispector, C. (2018). Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco.

Rickes, S. M. (1998). Escrever o que não se sabe. Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, (15), 36-42.

Xavier, H. V. S.; Viola, C. G. (2022). Transitivismo e psicopatologia da infância. Estilos da Clínica, 27(2), 173-188. doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i2 p173-188

Published

2024-12-16

How to Cite

Ezequiel, V. da S., & Moschen, S. Z. (2024). Never-ending stories: a possible place for psychoanalytic listening in early childhood education. Clinical Styles. The Journal on the Vicissitudes of Childhood, 29(3), 534-548. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v29i3p534-548