Algunas cuestiones sobre la adopción en la vida y obra de Marie Bonaparte

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i2p210-219

Palabras clave:

Adopcion, Madre, Muerte, Huérfano

Resumen

Nuestro objetivo es demostrar cómo el concepto de madre muerta en el trabajo bonaparteano sirve como base teórica para pensar en la clínica de adopción. Esa inferencia solo es posible porque, a posteriori, el autor reconoce en el moribundo Mimau, su niñera, una madre adoptiva. Este trabajo analiza la forma en que se descifra el enigma intelectual de morir (orfandad) y se descubre el secreto del mensaje (sexual) del otro (sustituto materno). En resumen, nuestros resultados indican que el autor hace que el amor y la muerte igualen los mecanismos del inconsciente en la clínica de adopción, porque la "madre muerta" es lo que uno piensa, y, por parte de la madre adoptiva, es lo que es deja algo que desear a través del enigma de lo sexual.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Sarug Dagir Ribeiro, Universidade Federal de Minas Gerais

    Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFMG. É graduada em Psicologia pela mesma instituição (2002) nas modalidades de Bacharelado, Licenciatura e Psicólogo. É também Mestra em Letras, Teoria da Literatura (Pós-Lit / UFMG / 2006). Foi colaboradora do Programa de Educação para a Diversidade da UFOP e UAB, onde atuou como tutora a distância e professora nos cursos de Atualização: Gênero e Diversidade na Escola (2009), Educação para a Diversidade e a Cidadania (2010) e no curso de Especialização de Gestão em Políticas Públicas com ênfase em Gênero e Relações Etnorraciais (2011-2016). Foi colaboradora nos Programas Sociais: Programa Liberdade Assistida, Programa de Serviço de Orientação Sócio-Familiar junto à Secretaria Municipal da Coordenação de Gestão Regional Centro-Sul da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, no período de 2000-2002. Ensina, pesquisa e escreve sobre assuntos de Teoria da Literatura, Políticas Públicas, Psicologia Clínica e Psicanálise. Publica trabalhos em Anais, artigos em revistas especializadas e ministra cursos e conferências sobre os temas que estuda.

Referencias

Amouroux, R. (2012). Marie Bonaparte: entre biologie et freudisme. Rennes: Presses Universitaires de Rennes.

Bertin, C. (1989). A última Bonaparte. (R. Meneguello, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra. (Trabalho original publicado em 1982).

Bonaparte, M. (1948). Cinq cahiers, vol. 2. Londres: Imago.

Bonaparte, M. (1951a). Cinq cahiers, vol. 3. Londres: Imago.

Bonaparte, M. (1951b). Cinq cahiers, vol. 4. Londres: Imago.

Bonaparte, M. (1951c). Monologues devant la vie et la mort. Paris: Presses Universitaires de France.

Bonaparte, M. (1952). L’identification d’une fille à sa mère morte. In M. Bonaparte, Psychanalyse et anthropologie (pp.88-108). Paris: Presses Universitaires de France.

Bourgeron, J-P. (1997). Marie Bonaparte. Paris: Presses Universitaires de France.

De Bissy, G. (1990). La remémoration chez Marie Bonaparte et ses cinq cahiers. Revue Française de Psychanalyse, (LIV) 4, 1057-1071.

Fréjaville, A. (2008). Marie Bonaparte, une princesse orpheline. Perspectives Psy, 47(3), 290-304. Recuperado de https://www.cairn.info/revue-perspectives-psy-2008-3-page-290.htm.

Freud, S. (1980). Algumas reflexões sobre a psicologia do escolar. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. (J. Salomão, trad., vol. 13, pp. 285-288). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1914).

Laplanche, J. (1985). Vida e morte em psicanálise (C. P. B. Mourão e C. F. Santiago, trads.). Porto Alegre, RS: Artes Médicas. (Trabalho original publicado em 1970).

Laplanche, J. (1992a). Novos fundamentos para a psicanálise. (C. Berliner e E. Brandão, trads.). São Paulo, SP: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1987).

Laplanche, J. (1992b). Problemática IV: o inconsciente e o id. (Álvaro Cabral, trad.). São Paulo, SP: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1981).

Laplanche, J. (1999). Séduction, persécution, révélation. In J. Laplanche, Entre séduction et inspiration: l’homme (pp.7-56). Paris: Quadrige / Presses Universitaires de France.

Laplanche, J. (2008). Implantation, intromission. In J. Laplanche, La révolution copernicienne inachevée (Travaux 1967-1992) (pp. 355-358). Paris: Presses Universitaires de France.

Laplanche, J. (2015). Sexual: a sexualidade ampliada no sentido freudiano (2000-2006). (V. Dresch e M. Marques, trads.). Porto Alegre, RS: Dublinense. (Trabalho original publicado em 2014).

Publicado

2020-08-29

Cómo citar

Ribeiro, S. D. (2020). Algunas cuestiones sobre la adopción en la vida y obra de Marie Bonaparte. Estilos De La Clínica. Revista Sobre Las Vicisitudes De La Infancia, 25(2), 210-219. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i2p210-219