Frente a una cultura que ya no se cobija: el discurso sobre “el mal de la juventud”
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v24i1p53-61Palabras clave:
adolescencia, discurso capitalista, transmisión, escuela, discurso psicoanalíticoResumen
Con base en los encuentros clínicos, en las experiencias de formación y en la investigación en ciencias de la educación, este artículo asocia algunos de los impasses de los adolescentes en la escuela con las nuevas formas de transmisión y los procesos de moralización del discurso escolar. Estos cambios, que son efectos del “discurso capitalista”, parecen producir formas de desenganche ético de los adultos, dejando a los jóvenes frente a un Otro que ya no tiene un techo ni una Ley. Estas observaciones nos obligan a reflexionar sobre los retos del discurso psicoanalítico en la formación universitaria y a actualizar los desafíos.
Descargas
Referencias
Arendt, H. (1958). La crise de l’éducation. In La crise de la culture (pp.223-252). Paris: Editions Gallimard. (Trabalho original publicado em 1972).
Bauman, Z. (2006). La vie liquide. Rodez : Les éditions de Rouergue.
Bergès, J. (2001). L’adolescent: infans. Journal Français de Psychiatrie, (14), 26-29.
Blais, M.-C., Gauchet M. & Ottavi D. (2008). Conditions de l’éducation. Paris: Éditions Stock.
Blais, M.-C., Gauchet M. & Ottavi D. (2014). Transmettre, apprendre. Paris: Éditions Stock.
Ferraris, M. (2017). L’imbécillité est une chose sérieuse. Paris: PUF.
Freud, S. (2016). Deuil et mélancolie Paris: Éditions des Crépuscules. (Trabalho original publicado em 1917).
Freud, S. (2010). Malaise dans la civilisation. Paris: Payot & Rivages, (Trabalho original publicado em 1930).
Freud, S. (1984). XXXIe conférence, La décomposition de la personnalité psychique. Dans Nouvelles conférences d’introduction à la psychanalyse (p. 80-110). Paris : Gallimard. (Trabalho original publicado em 1932)
Han, B.-C. (2014). La société de la fatigue. Belval: Éditions Circé.
Kierkegaard, S. (1990) Traité du désespoir. Paris: Gallimard. (Trabalho original publicado em 1848)
Lacadée, Ph. (2007). L’éveil et l’exil. Enseignements psychanalytiques de la plus délicate des transitions : l’adolescence. Nantes : Editions Cécile Defaut.
Lacan, J. (1999). L’agressivité en psychanalyse. In Écrits I (pp.100-123). Paris : Editions du Seuil. (Trabalho original publicado em 1948)
Lacan, J. (1986). Le Séminaire, Livre VII, L’éthique de la psychanalyse, 1959-1960. Paris, Seuil.
Lacan J. (1978). Du discours psychanalytique. In G. B. Contri (Org.), Lacan in Italia, Lacan en Italie, 1953-1978 (p.26-39). Milan: La Salamandra, (palestra proferida em 1972). Version en ligne repérée sur le site: http://www.pileface.com/sollers/pdf/Lacan-Milan-1972.pdf
Lesourd, S. (2006). Comment taire le sujet ? Des discours aux parlottes libérales. Ramonville Saint-Agne: ÉRÈS.
Pirone, I. (2015). Adolescens videns. Si l’image ne se raconte pas comment la lire ? Adolescence, 33, (4), 901-910.
Pirone, I. (2017a). Fragilisation de la fonction narrative et impasses du sujet. Le Télémaque, (51), 37-46.
Pirone, I. (2017b). Impasses atuais da relação educativa : o fracasso escolar, uma janela aberta sobre nossa contemporaneidade. Educar em revista, (64), 103-116.
Tyszler, J.-J. (2016). Préface. Deuil et mélancolie. Un texte qui ne peut pas mourir. In S. Freud, Deuil et mélancolie (pp. 11-19). Paris: Éditions des Crépuscules.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
O envio dos manuscritos deverá ser acompanhado de Carta à Comissão Executiva solicitando a publicação. Na carta, o(s) autor(es) deve(m) informar eventuais conflitos de interesse - profissionais, financeiros e benefícios diretos ou indiretos - que possam vir a influenciar os resultados da pesquisa. Devem, ainda, revelar as fontes de financiamento envolvidas no trabalho, bem como garantir a privacidade e o anonimato das pessoas envolvidas. Portanto, o(s) autor(es) deve(m) informar os procedimentos da aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética da instituição do(s) pesquisador(es) com o número do parecer.
O material deve ser acompanhado também de uma Declaração de Direito Autoral assinada por todo(s) o(s) autor(es) atestando o ineditismo do trabalho, conforme o seguinte modelo:
Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.