The maternal function and its place in the child's subjective constitution

Authors

  • Maria Gláucia Pires Calzavara Universidade Federal de São João Del Rei
  • Monique Aparecida Vale Ferreira Associação Municipal de Apoio ao Idoso ( AMAI)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v24i3p432-444

Keywords:

Psychoanalysis, Child, Maternal function

Abstract

We start from the maxim refrigerator mother, which presents itself in the speculative media as a representative of the psychoanalytical practice, especially in the clinical of childhood pathologies, and we seek to elucidate this expression as a mistake requiring elaboration. For that, we will follow the post-Freudian authors, who took refuge in the maternity to say of the subject, a position that may have contributed to this misconception, and we address to Lacan, who elucidates and differentiates the place of the mother woman as a function. Finally, we conclude that this saying, nowadays, reveals itself as another form of attack on psychoanalysis with regard to the treatment of autistic children.

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Author Biography

  • Monique Aparecida Vale Ferreira, Associação Municipal de Apoio ao Idoso ( AMAI)

    Monique Aparecida Vale Ferreira é graduada em psicologia pela Universidade Federal de São João Del Rei – UFSJ, psicóloga na Associação Municipal de Apoio ao Idoso (AMAI) de Prados. Endereço: Rua Nossa Senhora da Conceição, número: 5B. Cidade: Prados/MG, CEP:36320000; Telefone (32)98441-2471.

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Published

2019-12-30

How to Cite

Calzavara, M. G. P., & Ferreira, M. A. V. (2019). The maternal function and its place in the child’s subjective constitution. Clinical Styles. The Journal on the Vicissitudes of Childhood, 24(3), 432-444. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v24i3p432-444