El fenómeno social en el entorno de la epidemia de zika como potencial complicador a la constitución psíquica del bebé
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v24i2p276-290Palabras clave:
Zika, objeto fóbico, constitución psíquica, microcefaliaResumen
Este artículo busca analizar la relación entre la epidemia de Zika, ocurrida en Brasil entre 2015 y 2017, y el escenario social fóbico establecido entre las gestantes y sus familiares durante la espera de un bebé. El objetivo es hacer una exploración teórica, con base en una perspectiva psicoanalítica, o sea, que considera los procesos inconscientes en la constitución del sujeto psicológico, impulsado por la sexualidad en el escenario edípico, lo que implica, en ese escenario de la epidemia de Zika, la reorganización de las identidades paternas y maternas impregnadas por el miedo de traer al mundo un bebé con necesidades especiales o, aún, con complicaciones consideradas incompatibles con la vida.
Descargas
Referencias
Azevedo, L. J. d., Féres-Carneiro, T., & Brandão, E. P. (2018). A transmissão na constituição do sujeito: uma abordagem lacaniana. Interação em Psicologia, 22 (2), 97-104. doi: 10.5380/psi.v22i2.49797
Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de atenção à saúde e resposta à ocorrência de microcefalia / Plano nacional de enfrentamento à microcefalia - versão 3. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016.
Brasil. Ministério da Saúde. (2017a) Ministério da Saúde declara fim da emergência nacional para zika. Recuperado em 3 jun. 2017 do Portal Governo do Brasil (http://www.brasil.gov.br/saude/2017/05/ministerio-da-saude-declara-fim-da-emergencia-nacional-para-zika
Brasil. Ministério da Saúde. (2017b) Boletim Epidemiológico nº 17. Volume 48 – 2017, Recuperado de (http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/junho/01/BE-2017-015-Monitoramento-integrado-de-alteracoes-no-crescimento-e-desenvolvimento.pdf)
Brasil. Ministério da Saúde. (2017b) Boletim Epidemiológico nº 31. Volume 48 – 2017, Recuperado de (http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/outubro/18/BE-Vol-48-n-31-2017-Monitoramento-dos-casos-de-dengue-febre-de-chikungunya-ate-a-Semana-Epidemiologica-37.pdf)
CBPD. (2017). Congresso de Psicologia do Desenvolvimento: Pequisa e Intervenção para Promoção de Saúde ao longo do Ciclo Vital. Recuperado de http://www.cbpd2017.com.br/apresentacao
Costa, A. (2016). Pesquisadora é eleita uma das 10 personalidades do ano na ciência. Agência Fiocruz de Notícias. Recuperado jun. 2017 do Portal Fiocruz (https://portal.fiocruz.br/pt-br/content/fiocruz-pe-pesquisadora-e-eleita-uma-das-10-personalidades-do-ano-na-ciencia)
Crespin, G. (2004). A clínica precoce: o nascimento do humano. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.
Dolto, F. (2013). Seminário de psicanálise de crianças (M. V. M. de Aguiar, trad.). São Paulo, SP: WMF Martins Fontes.(Trabalho original publicado em 1982).
Faria, M. R. (2016). Introdução à psicanálise de crianças: o lugar dos pais. São Paulo, SP: Toro Editora.
Freud, S. (1996). Análise de uma fobia em um menino de cinco anos. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud (J. Salomão, trad., Vol. 10, pp. 15-131). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1909).
Freud, S. (1996). Sobre o narcisismo: uma introdução. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud (J. Salomão, trad., Vol. 14, pp. 77-108). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1914).
Freud, S. (1996) Conferências introdutórias à psicanálise. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud (J. Salomão, trad., Vol. 15, pp. 25-33). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1916).
Fulgencio, L. (2016). Os narcisismos e a sexualidade: da experiência narcísica de ser à experiência de investir libidinalmente o eu e os objetos. In J. Birman, L. Fulgencio, D. Kupermann & E. L. Cunha (Eds.), Amar a si mesmo e amar o outro. Narcisismo e sexualidade na psicanálise contemporânea (pp. 215-224). São Paulo, SP: Zagodoni.
Houzel, D. (2004). As implicações da parentalidade. In L. Solis-Ponton (Org.), Ser pai, ser mãe. Parentalidade: um desafio para o terceiro milênio (pp. 48-51). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.
Iaconelli, V. (2015). Mal-estar na maternidade: Do infanticídio à função materna. São Paulo, SP: AnnaBlume Editora.
Lacan, J. (1998). A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud. In J. Lacan, Escritos (I. Oseki-Depré, trad., pp. 223-260). São Paulo: Perspectiva. (Trabalho original publicado em 1957).
Lacan, J. (1998). O estádio do espelho como formador da função do eu. In J. Lacan, Escritos (V. Ribeiro, trad., pp. 96-103). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 1949).
Laplanche, J. & Pontalis, J.-B. (1986). Vocabulário da psicanálise. (P. Tamen, trad.). São Paulo, SP: Martins Fontes.
Laznik, M.-C. (2004). A voz da sereia: o autismo e os impasses na constituição do sujeito (C. F. Rohenkol et al, trad., 2ª ed.). Salvador, BA: Álgama.
Nunes, J., & Pimenta, D. N. (2016). A epidemia de zika e os limites da saúde global. Lua Nova: revista de cultura e política, (98), 21-46. doi:10.1590/0102-6445021-046/98
Puff, J. (2017). Zika e Olimpíada: Duas visões científicas sobre riscos a atletas e turistas. Recuperado de http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36504916
Roudinesco, E. & Plon, M. (1998). Dicionário de psicanálise. (V. Ribeiro, & L. Magalhães, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor.
Vander Linden, V., Pessoa, A., Dobyns, W., Barkovich, A. J., Júnior, H. Vander L., Filho, E. L. R., Moore, C. A. (2016). Description of 13 Infants Born During October 2015–January 2016 With Congenital Zika Virus Infection Without Microcephaly at Birth — Brazil. MMWR. Morbidity and Mortality Weekly Report, 65(47), 1343–1348. doi:10.15585/mmwr.mm6547e2
Ventura, C. V., Maia, M., Dias, N., Ventura, L. O., & Belfort, R. (2016). Zika: neurological and ocular findings in infant without microcephaly. The Lancet, 387(10037), (p. 2502). doi:10.1016/s0140-6736(16)30776-0
Viodé-Bénony, C. G., Bernard. (2012). Psychopatologie du bébé. Paris: Armand Colin.
Winnicott, D. W. (2000). A preocupação materna primária. In D. W. Winnicott, Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas (D. Bogomoletz, trad., pp. 399-405). Rio de Janeiro, RJ: Imago Ed. (Trabalho original publicado em 1958).
Winnicott, D. W. (1983). Distorção do ego em termos de falso e verdadeiro self. In D. W. Winnicott, O ambiente e os processos de maturação (I. C. S. Ortiz, trad., pp. 128-139). Porto Alegre, RS: Artmed. (Trabalho original publicado em 1960).
Winnicott, D. W. (1975). O papel de espelho da mãe e da família no desenvolvimento infantil In D. W. Winnicott, O brincar e a realidade (J. O. De A. Abreu e V. Algamis, trad., pp. 153-162). Rio de Janeiro, RJ: Imago Ed. (Trabalho original publicado em 1967).
Zornig, S. M. A.-J. (2010). Tornar-se pai, tornar-se mãe: o processo de construção da parentalidade. Tempo psicanalítico, 42(2), 453-470.
Zorzetto, R. (2016). Incertezas sobre a microcefalia. Pesquisa Fapesp, ed. 241, pp.14-21. Recuperado de http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/03/18/incertezas-sobre-a-microcefalia/
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
O envio dos manuscritos deverá ser acompanhado de Carta à Comissão Executiva solicitando a publicação. Na carta, o(s) autor(es) deve(m) informar eventuais conflitos de interesse - profissionais, financeiros e benefícios diretos ou indiretos - que possam vir a influenciar os resultados da pesquisa. Devem, ainda, revelar as fontes de financiamento envolvidas no trabalho, bem como garantir a privacidade e o anonimato das pessoas envolvidas. Portanto, o(s) autor(es) deve(m) informar os procedimentos da aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética da instituição do(s) pesquisador(es) com o número do parecer.
O material deve ser acompanhado também de uma Declaração de Direito Autoral assinada por todo(s) o(s) autor(es) atestando o ineditismo do trabalho, conforme o seguinte modelo:
Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.