Espinosa e o céu
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2024.226719Palavras-chave:
Arco íris , Astronomia, Bruno, Espinosa, TerraResumo
O texto discorre sobre algumas referências feitas por Espinosa aos fenômenos astronômicos, a partir de vínculos ontológicos efetuados por certos historiadores e estudiosos (desde Bayle a Jacobi) entre o pensamento espinosano e o de Giordano Bruno – em particular os elementos que se referem à questão do panteísmo. O pensamento de Espinosa, assim como a ótica, postula que o infinito não é uma harmonia e que a substância infinita (potência infinita de produzir infinitas coisas em infinitos modos) abrigaria um mundo sob a lua e outro acima, mas apenas um mundo único, indeterminado e aberto. Propõe-se uma concepção do espinosismo como uma “encruzilhada” entre céus e terra, que não submete a ciência dos fenômenos celestes à ciência dos afetos, nem esta àquela.
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