AMOR PRÓPRIO E IMAGINAÇÃO EM PASCAL

Auteurs

  • Luís César Oliva Universidade de São Paulo

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.171651

Mots-clés :

Pascal, Imaginação, Amor-próprio, Eu

Résumé

O objetivo deste artigo é examinar a concepção pascaliana de imaginação, na sua articulação necessária com a noção de amor próprio. Derivada da teologia agostiana, a noção de amor próprio se identifca com a noção de orgulho e é uma das três concupiscências fundamentais que regem o homem decaído quando este não tem o auxílio da graça. Pascal vai mais longe que Agostinho e faz desta paixão o traço defnidor do homem decaído, conduzindo-o na sua relação tirânica com os outros homens. O instrumento do amor próprio para alcançar seus objetivos é precisamente a imaginação, faculdade enganadora que, mesmo contra a razão, faz a estimativa de valor de todos os objetos e é o fator essencial de determinação da felicidade puramente humana.

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Références

Bras, G., cléro, j-p. (1994). Pascal. Figures de l´imagination. Paris: PUF.

Marion, J.-l. (1986). Sur le prisme métaphysique de Descartes. Paris: PUF.

Pascal, B. (1963). Oeuvres Complètes. Paris: Seuil.

Pascal, B. (1971). Pensamentos. In Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural.

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Publiée

2020-06-29

Numéro

Rubrique

Artigos

Comment citer

Oliva, L. C. (2020). AMOR PRÓPRIO E IMAGINAÇÃO EM PASCAL. Cadernos Espinosanos, 42, 59-75. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.171651