O COGITO COMO ENCONTRO ENTRE PENSAR E SER

Autores/as

  • Marcos Alexandre Borges Universidade Estadual de Roraima

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2023.196178

Palabras clave:

Descartes, Meditações, Metafísica, Cogito, Conhecimento, Existência

Resumen

O presente artigo visa investigar se a afirmação eu sou, eu existo, presente no quarto parágrafo da Segunda Meditação, expressa única e exclusivamente uma existência, ou se é a expressão, também, do conhecimento sobre o que é o Eu que se descobre existente. Para tanto, além dos textos cartesianos, serão abordadas algumas linhas interpretativas que se ocupam desta questão sobretudo as teses de Alquié, Frankfurt e Marion. A partir da discussão realizada, pretende-se defender que o eu sou, eu existo expressa, concomitantemente, o conhecimento da existência do Eu e o conhecimento de que o Eu existe como ser pensante.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ALQUIÉ, F. (1950) La découverte métaphysique de l’homme chez Descartes. Paris: PUF.

ARISTÓTELES. (2006). De anima. Tradução de Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo: Editora 34.

BEYSSADE, J.-M. (1979) La Philosophie Première de Descartes. Paris: Flammarion.

BORGES, Marcos Alexandre. (2020). O conceito de ideia e a resolução do problema do solipsismo na metafísica cartesiana. Toledo-PR. 228 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Unioeste.

BORGES, Marcos Alexandre. (2020b). "O leitor como sujeito meditante: a maneira de demosntrar e o estilo de escrita nas Meditações metafísicas de René Descartes". In: Griot: Revista de Filosofia, vol. 20, n. 3, pp. 295-307, outubro.

DESCARTES, R. (1996) Œuvres. 11 vol. Publiées par Charles Adam et Paul Tannery.Paris: Vrin.

DESCARTES, R. (2010). Obras escolhidas. J. Guinsburg, Roberto Romano e Newton Cunha (Orgs.). Tradução de J. Guinsburg, Bento Prado Jr. et al. São Paulo: Perspectiva.

DESCARTES, R. (2004). Meditações sobre filosofia primeira. Tradução de Fausto Castilho. Ed. Bilíngue, Latim-Português. Campinas: Editora da Unicamp, 2004.

FORLIN, E. (2004). O papel da dúvida metafísica no processo de constituição do cogito. São Paulo: Associação Editorial Humanitas.

FORLIN, E. (2005). A teoria cartesiana da verdade. São Paulo: Associação Editorial Humanitas; Ijuí: Editora Unijuí.

FRANKFURT, H. (1989). Démons, rêveurs et fous: la défense de la raison dans les Méditations de Descartes. Tradução de Sylvain M. Luquet. Paris: PUF.

GUEROULT, M. (1953). Descartes selon l’ordre des raisons - I l’âme et Dieu. 2 v.. Paris: Aubier.

LANDIM FILHO, R. (1992). Evidência e verdade no sistema cartesiano. São Paulo: Edições Loyola.

LAPORTE, J. (1945). Le Rationalisme de Descartes. Paris: PUF.

MARION, J-L. (2002). Questions cartésiennes II. Paris: PUF.

Publicado

2023-06-30

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Borges, M. A. (2023). O COGITO COMO ENCONTRO ENTRE PENSAR E SER. Cadernos Espinosanos, 48, 75-97. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2023.196178