Doctor John Locke: la relación entre la filosofía y su práctica médica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.185478

Palabras clave:

Locke, Medicina, Filosofia

Resumen

O objetivo deste texto é investigar um aspecto pouco conhecido da obra de John Locke: a relação entre a filosofia e a sua prática médica. Este tema se justifica porque a sua concepção filosófica é largamente conhecida, mas seus estudos na área de medicina são, no Brasil, praticamente ignorados. Para levarmos a cabo tal tarefa, o artigo está dividido em três partes: na primeira, abordaremos o debate em torno da prática médica inglesa no século xvii; na segunda, o pendor de Locke pela medicina e, finalmente, na terceira, a prática médica de Locke. Esperamos que o presente texto possa colaborar com o avanço de pesquisas sobre John Locke no Brasil, especialmente na sua relação com a medicina.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Antonio Carlos dos Santos, Universidade Federal de Sergipe
    Doutor em Filosofia pela Université de Paris X, Nanterre, em cotutela com a Universidade de São Paulo. Professor do Departamento de Filosofia da UFS, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFS.
  • Henrique Batista e Silva, Universidade Federal de Sergipe

    Mestre em Cardiologia. Curso de Especialização em Bioética pela Universidade de Porto (Portugal). Professor aposentado do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe, disciplinas de Cardiologia e História da Medicina.

Referencias

BACON, F (2006). Da Proficiência e o Avanço do Conhecimento Divino e Humano. Tradução de Julia Vidili. Madras Editora Ltda. São Paulo.

BACON, F (1984) Novum Organun. Livro I. Aforismos sobre a interpretação da natureza e o reino do homem. Col. Os Pensadores. Tradução de José Aloísio Reis de Andrade. Abril Cultural, São Paulo.

BOYLE, R (1966 [1772]). Some considerations of the usefulnesse of naturall philosophy. In: Birch, T. (Ed.). The works of the honourable Robert Boyle. London: Hildesheim, G. OLMS, v. II, p. 64-202. (Usefulness).

BOYLE, R (2000). The origin of forms and qualities. In: HUNTER, M. & DAVIS, E. (Ed.). The works of Robert Boyle. London: Pickering & Chatto,. v.5, p 281-491.

BROWN, J (1882). Horae Subsecivae, Vol I, 4 ed., Edinburgh.

BROWN, T. M ((1970). “The college of physicians and the acceptance of iatromechanism in England, 1665-1693”. Bulletin of the History of Medicine 44: 12-30, - Physiology and the Mechanical Philosophy in Mid-Seventeenth century.

CRANSTON, M. W. (1957). John Locke: A Biography. Oxford Papers. Oxford.

CRIGNON, C ( 2016). Locke Médicin. Classiques Garnier. Paris.

CRIGNON, C (2020). Lemps long du dialogue entre médicins et philosophes m/s n° 11, vol. 36, novembre. n° 11, vol. 36, novembre https://doi.org/10.1051/medsci/2020082médecine/sciences 2020; 36: 524.

CRIGNON, C. (2018). John Locke. Philosophe qui ne voulait pas « se mêler de médecine ». Historie de la medicine repéres. No 1, vol. 34, https://doi.org/10.1051/medsci/20183401019.

DEWHURST, K. (1963). John Locke (1632-1704), physician and philosopher. A Medical biography, with an edition of the medical notes in his journals. The Wellcome Historical Medical Library. London.

EMERTON, N. (1984). The scientific reinterpretation of form. Ithaca/London: Cornell University Press.

FRANK, R. G. (1973). Science, medicine, and the universities of early modern England. History of Science 11: 239-69.

GOMES, O. C. (1953). A Medicina do Século XVII. Revista de História. Vol. VI. São Paulo.

LOCKE, J (1978). Ensaio acerca do entendimento humano. Col. Os Pensadores. Tradução de Anoar Alex e E. Jacy Monteiro. Abril Cultural, São Paulo.

LOCKE, J. (1954). Ensaio sobre o entendimento humano. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.

ISLER, H. (1986).“Thomas Willis” Two Chapters on Headache of 1672: A First Attempt to Apply the “New Science” to this Topic”. Headache 26 (Feb.).

JAEGER, W. ( 2001). Paideia. Martins Fontes. Lisboa.

LATHAM, H. G. (1848). The Works of Sydenham M.D. Volume II. Printed for The Sydenham Society. London.

LEGA, B.C.(2006). An essay concerning human understanding: how the cerebri anatome of Thomas Willis influenced John Locke. Neurosurgery, 58(3):567-76.

MARQUES, J. (1993). Descartes e sua Concepção de Homem. Edições Loyola. São Paulo.

MONDUCCI, D. V. (2010). Thomas Willis e o De Anima Brutorum: uma concepção da mente humana e animal. Dissertação (mestrado). Universidade São Judas Tadeu, São Paulo.

NASCIMENTO, C. L. L. (2020). John Locke e a Formação Moral da Criança. Editora Café com Sociologia. Maceió.

OSLER, M. (1991). Atoms, pneuma, and tranquillity: epicurean and stoic themes in European thought. Cambridge University Press.

OSLER, W. (1913). The Evolution of Medicine. Silliman Foundation. Yale University.

PAYNE, J. F. (2019). Thomas Sydenham. Fischer Unwin, London. MDCCCC. Reimpressão Wentworth Press, London.

ROGERS, J. A. (2007) “The intellectual Setting and Aims of the Essay”. In: The Cambridge Campanion to Lock’s Essay Concerning Human Understending, Ed. L. Newman, Cambridge, Cambridge University Press.

WILLIS, T.(1978). The Anatomy of the Brain and Nerves. The Classics of Medicine Library. Editado por William Feindel, Birmingham.

YOLTON, J. W. (1996). Dicionário Locke. Tradução Álvaro Cabral. Jorge Zahar, Rio.

WOOLHOUSE, R. (2007). Locke A Biography. Cambrigde University Press, England.

ZATERCA, L. (2012)As teorias da matéria de Francis Bacon e Robert Boyle: forma, textura e atividade. Scientiae Studia. vol.10 nº 4. São Paulo.

ZIMMER, C. (2004). Soul made Flesh. The Discovery of the Brain – and How it Changed the World. Free Press, New York.

Publicado

2021-12-30

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Santos, A. C. dos, & Silva, H. B. e . (2021). Doctor John Locke: la relación entre la filosofía y su práctica médica . Cadernos Espinosanos, 45, 15-47. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.185478