AMOR PRÓPRIO E IMAGINAÇÃO EM PASCAL
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.171651Palavras-chave:
Pascal, Imaginação, Amor-próprio, EuResumo
O objetivo deste artigo é examinar a concepção pascaliana de imaginação, na sua articulação necessária com a noção de amor próprio. Derivada da teologia agostiana, a noção de amor próprio se identifca com a noção de orgulho e é uma das três concupiscências fundamentais que regem o homem decaído quando este não tem o auxílio da graça. Pascal vai mais longe que Agostinho e faz desta paixão o traço defnidor do homem decaído, conduzindo-o na sua relação tirânica com os outros homens. O instrumento do amor próprio para alcançar seus objetivos é precisamente a imaginação, faculdade enganadora que, mesmo contra a razão, faz a estimativa de valor de todos os objetos e é o fator essencial de determinação da felicidade puramente humana.
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Referências
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