Transições na vida de bebês e de crianças bem pequenas no cotidiano da creche
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-4634202046227311Palavras-chave:
Educação infantil, Creche, Transições cotidianas, Bebês, Crianças bem pequenasResumo
O artigo é decorrente de uma pesquisa situada no campo dos Estudos da Criança e nas contribuições das Pesquisas sobre Transições, cujo objetivo central é o mapeamento e a discussão de transições cotidianas ocorridas nos modos de ser e de viver de bebês e crianças bem pequenas na creche. Conceitualmente, as transições cotidianas são entendidas como aprendizagens socioculturais que exigem e/ou geram mudanças na vida de bebês e crianças bem pequenas no contexto institucional. Isso significa que são aprendizagens relativas aos modos como as crianças lidam com o tempo, habitam o espaço, relacionam-se com os seus pares e utilizam artefatos partilhados socialmente durante a jornada na creche. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa com crianças, de inspiração etnográfica, na qual foram adotados a observação, o diário de campo e o registro fotográfico e fílmico enquanto estratégias de geração de dados. A pesquisa foi realizada com 10 crianças de 0 a 2 anos em uma Escola Municipal de Educação Infantil. Por meio dos dados gerados, o artigo focaliza especificamente as transições referentes à forma como as crianças habitam os espaços, relacionam-se com seus pares e utilizam os talheres durante os momentos de alimentação. Com as análises, é possível inferir que as transições cotidianas estão vinculadas aos aprendizados socioculturais que ocorrem por meio da participação guiada das crianças em eventos diários da escola, do convívio com os coetâneos, dos desafios enfrentados e do suporte e estrutura recebidos das professoras a partir de um planejamento que combina previsibilidade com flexibilidade.
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