Crianças, ética do cuidado e direitos: a propósito do Estatuto da Criança e do Adolescente
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-4634202046237202Palavras-chave:
Educação infantil, Direitos das crianças, Estatuto da Criança e do Adolescente, CuidadoResumo
O texto analisa as relações entre cuidado e direitos das crianças, a partir dos resultados de um estudo feito por um grupo de pesquisa interinstitucional, da qual participaram alunos e professores de duas universidades. As contribuições apresentadas buscam problematizar, inquietar e, se possível, afetar modos de pensar e de agir em instituições comprometidas com as conquistas do Estatuto da Criança e do Adolescente. A investigação voltou-se para práticas positivas de cuidado em seis instituições públicas municipais (duas creches; duas pré-escolas; duas escolas de Ensino Fundamental) que atendem da Educação Infantil ao Ensino Fundamental. O referencial teórico baseia-se em Martin Buber e os conceitos de vínculo, confiança e presença; cuidar e ser cuidado. As histórias de vida foram a opção metodológica. Trata-se de abordagem com tradição no campo da pesquisa sociológica e nas pesquisas em educação voltadas para a produção de um conhecimento que não dicotomiza vida pessoal e profissional, sujeito e objeto, cotidiano e história. O texto procura dar visibilidade ao que se ouviu, a partir de entrevistas e oficinas, acerca do cuidado de professores, familiares e crianças que frequentavam as seis instituições. O cuidado, de si, do outro, de todos – em especial das crianças –, é algo relacionado à sobrevivência. Eis um dos aspectos que emerge da pesquisa apresentada. A ética do cuidado é exigência para que a esfera humana, a humanidade, não seja destruída. Ela significa presença do adulto, reciprocidade, vínculo, encontro.
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