Julio Cortázar gamer: Rayuela y su repercusión en los gamebooks
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9748.v4i1p147-162Palabras clave:
Rayuela, Julio Cortáza, Livros-jogos, América LatinaResumen
El origen del librojuego, un híbrido textual que combina una forma ramificada de narración con un sistema de reglas de JDR, sigue siendo incierto, pero a menudo se atribuye a manifestaciones anteriores como la aventura-solo y la ficción interactiva. Este trabajo busca analizar la obra Rayuela (1963) de Julio Cortázar como parte fundamental para el desarrollo de los librojuegos, centrándose principalmente en su estructura textual. Utilizará el concepto del librojuego de Silva (2019) y los estudiosos de la obra de Cortázar como Arrigucci Jr (1973) y otros nombres relevantes. Al haber sido creada en el Reino Unido, sería difícil pensar en una obra latinoamericana como precursora del librojuego, pero muchos elementos de Rayuela siguen formando parte de la estructura básica de cualquier librojuego lanzado en el mercado editorial. Así pues, esta obra de Cortázar, junto con muchos otros escritores - la mayoría de ellos de origen europeo - se muestra como algo más que una narrativa experimental de la literatura latinoamericana periférica, siendo el precursor de un género de texto híbrido que tuvo gran éxito entre los lectores y jugadores de los años 80 y 90, mereciendo nuevos enfoques de estudios, más centrados en el tema de los juegos.
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