Judicialização da saúde e medicalização: uma análise das orientações do Conselho Nacional de Justiça

Autores/as

Palabras clave:

Judicialização da saúde, Medicalização, Opção sexual, Direito à saúde

Resumen

A judicialização da saúde no Brasil desenvolve-se a partir de medicamentos, tratamentos, exames etc., envolvendo profissionais do direito para efetivar o direito à saúde, mobilizando saberes e práticas plurais e contraditórias, que reforçam a medicalização. Sendo assim, o artigo aborda a relação entre judicialização e medicalização na saúde. O objetivo do trabalho consiste em evidenciar, em análise documental, os parâmetros decisórios que o Poder Judiciário tem constituído desde 2010 a partir do Conselho Nacional de Justiça. Como resultado, observa-se que, ao situar como saberes privilegiados para a decisão judicial o médico e o farmacêutico, o CNJ reduz a importância do trabalho multiprofissional, ainda estimulando o tratamento de questões sociais e individuais, como a questão da opção sexual, à luz do “biodireito”.

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Publicado

2019-06-28

Número

Sección

Saúde

Cómo citar

Marques, A., Rocha, C., Asensi, F., & Monnerat, D. M. (2019). Judicialização da saúde e medicalização: uma análise das orientações do Conselho Nacional de Justiça. Estudos Avançados, 33(95), 217-233. https://journals.usp.br/eav/article/view/159486