Manoel de Barros: em que acreditar senão no riso?
Resumen
A poesia de Manoel de Barros toma como uma de suas forças "esses começos de coisas/ indistinta". Ao dizer que queria apenas se ser nas coisas, ele designa o poeta enquanto "o aparelho de ser inútil", alguém que, através de um trabalho de desregramento do corpo, criando "inutensílios", é colocado em fusão com as coisas e em desobediência intensiva dos sentidos da língua. Esta desobediência atua diretamente na reconstrução material da frase que, perturbando a ordem, busca dizer o inominado, o larval, os ínfimos das coisas, as pré- ou antecoisas e o inominado da linguagem.Descargas
Los datos de descarga aún no están disponibles.
Descargas
Publicado
2015-12-01
Número
Sección
Crítica de Poesia II
Licencia
Estudos Avançados não celebra contrato de cessão de direitos autorais com seus colaboradores, razão pela qual não detém os direitos autorais dos artigos publicados. Os interessados em reproduzir artigos publicados na revista devem necessariamente obter o consentimento do autor e atribuir devidamente os créditos ao periódico.
Cómo citar
PUCHEU, A. (2015). Manoel de Barros: em que acreditar senão no riso? . Estudos Avançados, 29(85), 281-293. https://journals.usp.br/eav/article/view/108936