Precariedade ocupacional: uma questão de gênero e raça

Autores/as

  • MARCELO WEISHAUPT PRONI Universidade Estadual de Campinas; Instituto de Economia
  • DARCILENE CLAUDIO GOMES Fundação Joaquim Nabuco

Resumen

A maioria das ocupações precárias no Brasil é exercida por negros e mulheres. Apesar do bom desempenho do mercado de trabalho até 2013, permaneceu elevada a disparidade entre brancos e negros, bem como entre homens e mulheres. Considerando que os efeitos da atual crise econômica sobre o mercado de trabalho penalizam sobretudo os segmentos mais vulneráveis, o artigo pretende verificar se a questão racial e a de gênero contribuem para a reprodução da precariedade. Pode-se inferir que uma estratégia consistente para reduzir tais desigualdades requer a combinação de políticas destinadas a gerar empregos, combater a informalidade e elevar os rendimentos, de um lado, com políticas efetivas de promoção da igualdade racial e de gênero no mercado de trabalho, de outro.

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Publicado

2015-12-01

Número

Sección

Desemprego

Cómo citar

PRONI, M. W., & GOMES, D. C. (2015). Precariedade ocupacional: uma questão de gênero e raça . Estudos Avançados, 29(85), 137-151. https://journals.usp.br/eav/article/view/108928