O pensador e o filósofo - A experiência (auto)biográfica da filosofia na filosofia e na literatura
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v3i4p141-158Mots-clés :
experiência, (auto)biografia, memória, linguagem, atitude filosóficaRésumé
Este artigo busca discutir as possibilidades do relato (auto)biográfico de uma experiência filosófica. Através da colocação de problemas acerca da relação sujeito-objeto, da distinção entre fenômeno e coisa-em-si, das condições da memória e das limitações da linguagem, é mobilizada, em primeiro lugar, uma discussão propriamente filosófica a respeito do conhecimento da experiência humana. A base orgânica desta discussão encontra-se no bergsonismo, a partir do qual, em segundo lugar, a literatura é concebida como horizonte de expressão da experiência e do tempo. Não se trata, no entanto, apenas de uma análise de textos, mas, antes, da problematização da própria capacidade do relato (auto)biográfico de abarcar uma experiência tão complexa quanto a filosófica. O relato, enquanto imagem buscada na memória e enquanto linguagem, parece estar aquém ou além da própria experiência e, portanto, testemunhar uma distância entre o pensador e sua própria dinâmica interna.
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