What is resistant, after all, in the resistance to theory?
(Literary historiography, canonical violence, domestication of alterity)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v1i26p109-135Keywords:
Antonio Candido, resistance to theory, literary historiography, canonical violence, domestication of alterityAbstract
Considering the paradigmatic character of Antonio Candido's work in literary studies in Brazil, we inquire about what is resistant, after all, in the resistance to theory insistently echoed, from the Uspian master, in the manner of a profession of faith. Then follows an analysis of the central role of literary historiography in the consolidation and perpetuation of canonical double-faced violence in the Brazilian academic-school environment.
Downloads
Download data is not yet available.
References
BAPTISTA, Abel Barros. O livro agreste: ensaio de curso de literatura brasileira. Campinas: Ed. Unicamp, 2005.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira (momentos decisivos). 3. ed. 2. v. São Paulo: Martins, 1969.
CANDIDO, Antonio. Textos de intervenção. São Paulo: Duas Cidades; 34, 2002.
COSTA LIMA, Luiz. Concepção de história literária na Formação. In: ______. Pensando nos trópicos. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. p. 149-166.
CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. Trad. de Sandra Vasconcelos. São Paulo: Beca, 1999.
DANTAS, Vinícius. Apresentação. In: CANDIDO, Antonio. Textos de intervenção. São Paulo: Duas Cidades; 34, 2002. p. 15-22.
FRANCHETTI, Paulo. História literária: um gênero em crise. In: VIOLA, Alan F. (Org.) Crítica literária contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. p. 81-100.
GINZBURG, Jaime. Crítica em tempos de violência. 2. ed. São Paulo: EdUSP, 2017.
HANSEN, João Adolfo. Lugar do cânone e da crítica nos estudos literários hoje. In: LOPES, D. M. et al. (Org.) VI Seminário dos alunos da Pós-Graduação em Letras da UERJ. Rio de Janeiro: Letras e Versos, 2016. p. 7-38.
HARRIS, Wendell. Canonicity. PMLA, New York, v. 106, n. 1, p. 110-121, jan. 1991.
LACLAU, Ernesto. Da emancipação à liberdade. Trad. de Joanildo Burity. In: ______. Emancipação e diferença. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011. p. 23-46.
LACLAU, Ernesto; MOUFFE, Chantal. Hegemonia e estratégia socialista: por uma política democrática radical. Trad. de Joanildo Burity, Josias de Paula Jr., Aécio do Amaral. São Paulo: Intermeios; Brasília: CNPq, 2015.
NATALI, Marcos P. Além da literatura. Literatura e sociedade, v. 11, n. 9, p. 30-43, 2006.
PAGEAUX, Daniel-Henri. Elementos para uma teoria literária: imagologia, imaginário, polissistema. Trad. de Katia A. F. de Camargo. In: ______. Musas na encruzilhada: ensaios de literatura comparada. Frederico Westphalen(RS)/São Paulo/Santa Maria(RS): EdURI/Hucitec/ EdUFSM, 2011. p. 109-127.
REIS, Roberto. Cânon. In: JOBIM, José Luis (Org.). Palavras da crítica: tendências e conceitos no estudo da literatura. Rio de Janeiro: Imago, 1991. p. 65-92.
ROUANET, Maria Helena. Eternamente em berço esplêndido: a fundação de uma literatura nacional. São Paulo: Siciliano, 1991.
SÜSSEKIND, Flora. Tal Brasil, qual romance? Uma ideologia estética e sua história: o naturalismo. Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.
TODOROV, Tzvetan. A noção de literatura. In: ______. O gêneros do discurso. Trad. de Ana M. Leite. Lisboa: Edições 70, 1981. p. 13-26.
WALTY, Ivete. Literatura marginal: estética, ética e política. In: WALTY, Ivete L. C.; GUIMARÃES, Raquel B. J. (Org.) Literatura marginal e sua crítica. São Paulo: Hucitec, 2018. p. 25-100.
WEBER, João Hernesto. A nação e o paraíso: a construção da nacionalidade na historiografia literária brasileira. Florianópolis: Editora da UFSC, 1997.
ZIZEK, Slavoj; DALY, Glyn. Arriscar o impossível: conversas com Zizek. Trad. de Vera Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira (momentos decisivos). 3. ed. 2. v. São Paulo: Martins, 1969.
CANDIDO, Antonio. Textos de intervenção. São Paulo: Duas Cidades; 34, 2002.
COSTA LIMA, Luiz. Concepção de história literária na Formação. In: ______. Pensando nos trópicos. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. p. 149-166.
CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. Trad. de Sandra Vasconcelos. São Paulo: Beca, 1999.
DANTAS, Vinícius. Apresentação. In: CANDIDO, Antonio. Textos de intervenção. São Paulo: Duas Cidades; 34, 2002. p. 15-22.
FRANCHETTI, Paulo. História literária: um gênero em crise. In: VIOLA, Alan F. (Org.) Crítica literária contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. p. 81-100.
GINZBURG, Jaime. Crítica em tempos de violência. 2. ed. São Paulo: EdUSP, 2017.
HANSEN, João Adolfo. Lugar do cânone e da crítica nos estudos literários hoje. In: LOPES, D. M. et al. (Org.) VI Seminário dos alunos da Pós-Graduação em Letras da UERJ. Rio de Janeiro: Letras e Versos, 2016. p. 7-38.
HARRIS, Wendell. Canonicity. PMLA, New York, v. 106, n. 1, p. 110-121, jan. 1991.
LACLAU, Ernesto. Da emancipação à liberdade. Trad. de Joanildo Burity. In: ______. Emancipação e diferença. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011. p. 23-46.
LACLAU, Ernesto; MOUFFE, Chantal. Hegemonia e estratégia socialista: por uma política democrática radical. Trad. de Joanildo Burity, Josias de Paula Jr., Aécio do Amaral. São Paulo: Intermeios; Brasília: CNPq, 2015.
NATALI, Marcos P. Além da literatura. Literatura e sociedade, v. 11, n. 9, p. 30-43, 2006.
PAGEAUX, Daniel-Henri. Elementos para uma teoria literária: imagologia, imaginário, polissistema. Trad. de Katia A. F. de Camargo. In: ______. Musas na encruzilhada: ensaios de literatura comparada. Frederico Westphalen(RS)/São Paulo/Santa Maria(RS): EdURI/Hucitec/ EdUFSM, 2011. p. 109-127.
REIS, Roberto. Cânon. In: JOBIM, José Luis (Org.). Palavras da crítica: tendências e conceitos no estudo da literatura. Rio de Janeiro: Imago, 1991. p. 65-92.
ROUANET, Maria Helena. Eternamente em berço esplêndido: a fundação de uma literatura nacional. São Paulo: Siciliano, 1991.
SÜSSEKIND, Flora. Tal Brasil, qual romance? Uma ideologia estética e sua história: o naturalismo. Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.
TODOROV, Tzvetan. A noção de literatura. In: ______. O gêneros do discurso. Trad. de Ana M. Leite. Lisboa: Edições 70, 1981. p. 13-26.
WALTY, Ivete. Literatura marginal: estética, ética e política. In: WALTY, Ivete L. C.; GUIMARÃES, Raquel B. J. (Org.) Literatura marginal e sua crítica. São Paulo: Hucitec, 2018. p. 25-100.
WEBER, João Hernesto. A nação e o paraíso: a construção da nacionalidade na historiografia literária brasileira. Florianópolis: Editora da UFSC, 1997.
ZIZEK, Slavoj; DALY, Glyn. Arriscar o impossível: conversas com Zizek. Trad. de Vera Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
Downloads
Published
2020-06-09
Issue
Section
Articles
License
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgment of the work's authorship and initial publication in this journal.
- Authors can enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
- Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) before and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access).
How to Cite
Souza, N. A. de. (2020). What is resistant, after all, in the resistance to theory? (Literary historiography, canonical violence, domestication of alterity). Revista Criação & Crítica, 1(26), 109-135. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v1i26p109-135