Extraterritorialidade e modernidade na literatura hispano-americana: o caso de Octavio Paz
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v2i11p22-35Palavras-chave:
Extraterritorialidade, Modernidade, Literatura hispano-americana, Octavio PazResumo
Em Extraterritorial (2002), George Steiner problematiza a relação que alguns escritores estabelecem com línguas não maternas e a forma como esse contato pode enriquecer suas obras. O crítico levanta algumas questões a partir da língua inglesa promovendo desenvolvimento estético em autores como Nabokov e Beckett. Dentre os escritores hispânicos, Steiner coloca o exemplo de Jorge Luis Borges. Esse fenômeno observado por Steiner encontra paralelos com as reflexões do poeta e ensaísta mexicano Octavio Paz sobre a modernidade, especificamente nos ensaios “Nossa literatura é moderna?” (1990a) e “A respeito da literatura hispano-americana” (1990a). O que aproxima os conceitos de extraterritorialidade e modernidade é justamente o deslocamento entre países e a aquisição de outra língua decorrente do trânsito territorial. A partir da discussão desses dois conceitos, o artigo investiga alguns aspectos da poesia e da ensaística do próprio Octavio Paz.
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