Proust e a questão do "je"
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v3i4p119-132Palavras-chave:
Manuscritos, notas, composição, caderno 53, caderno 55, escrita pessoal.Resumo
A partir da leitura dos cadernos 53 e 55, ambos dedicados à composição do romance A prisioneira, elencamos um conjunto de notas que ressuscitam uma antiga discussão da crítica com relação ao “je” proustiano, muitas vezes confundido como portador de traços autobiográficos. O objetivo deste artigo é percorrer a elaboração dessa primeira pessoa na carreira literária do escritor para demonstrar que o uso do “je” não se operou de forma espontânea na obra proustiana.
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