Conceição Evaristo: a reconstrução de uma identidade fragmentada em Becos da memória.

Autores

  • Pauline Champagnat Universidade de Rennes 2 (França)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i22p57-71

Palavras-chave:

Conceição Evaristo, Becos da memória, Memórias subterrâneas, Transculturalismo, Hibridismo, Diáspora.

Resumo

Este artigo pretende investigar como uma identidade – no caso a identidade afro-brasileira – que, por força dos acontecimentos históricos foi fragmentada, pode buscar no recurso da literatura uma ferramenta para o resgate das suas “memórias subterrâneas”. O termo “diaspóra”, apesar de polêmico neste caso, pode ser usado para definir a migração forçada sofrida pelos africanos que viriam a ser escravos no Brasil. Seus descendentes, na busca dos fragmentos identitários perdidos, podem achar um início de resposta no resgate das “memórias subterrâneas” (Michael Pollak, 1993), como nós veremos em primeiro lugar. Em segundo lugar, pensaremos mais profundamente sobre a importância da memória coletiva de um grupo marginalizado para a reconstrução da sua identidade. Para terminar, falaremos sobre a necessidade de reescrita da história a partir de um ponto de vista renovado em  Becos da Memória (2017), de Conceição Evaristo.

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

Champagnat, P. (2018). Conceição Evaristo: a reconstrução de uma identidade fragmentada em Becos da memória. Revista Criação & Crítica, 22, 57-71. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i22p57-71