Worker's health and solidarity economy

a study of daily life in solidarity economic enterprises

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v22i1p65-80

Keywords:

Worker’s health, Solidarity economy, Cooperativism, Everyday life

Abstract

We sought to know how the workers who find themselves in five solidarity economic enterprises undertakings, from five different cities of the west of São Paulo state, faced, tactically and strategically, their daily difficulties regarding the health of the worker. To that end, we established an ethnographic coexistence that did not exempt a partnership and methodological complementarity with the action research so that we could intervene whenever the groups negotiated our presence. We found some tactical and strategic actions of workers that favored them as well as disfavored them, daily. However, we were able to unveil the importance of the search for the Solidarity Economy and the cooperation regarding the vectors that promote the health of the workers within the enterprises. Thus, from our experience, we can affirm that, in the aforementioned groups, although the reproduction of the capitalist modes of production is a reality, the fact of looking for different ways of working and earning income is capable state of promoting significant changes in daily life for groups.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Addor, F. (2006). Desafios da Economia Solidária no Brasil: uma sistematização da literatura existente. In Anais do 4º Encontro Internacional de Economia Solidária: Educação, Política e Integração da América Latina NESOL. São Paulo.

Alencar, M. M. T. (2007). O apoio às pequenas unidades produtivas no Brasil: alternativa ao desemprego ou (des)construção do trabalho assalariado no Brasil? In E. M. E. Francisco & C. C. L. Almeida (Orgs.), Trabalho, território, cultura: novos prismas para o debate das políticas públicas (pp. 99-118). São Paulo: Cortez.

Andrada, C. F. (2010). Etnografias em psicologia social: notas sobre uma aproximação fecunda. Ponto Urbe [Online], 7 (1), 1-16.

Andrada, C. F. (2013). Trabalho e política no cotidiano da autogestão: o caso da rede justa trama. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Barfknecht, K. S., Merlo, A. R. C., & Nardi, H. C. (2006). Saúde mental e economia solidária: análise das relações de trabalho em uma cooperativa de confecção de Porto Alegre. Psicologia & Sociedade, 18 (2), 54-61.

Bernardo, M. H. (2009). Trabalho duro discurso flexível: uma análise das contradições do toyotismo a partir da vivência de trabalhadores. São Paulo: Expressão Popular.

Brancaleoni, A. P. L. & Borges, A. C. G. (2010). Saúde e segurança no trabalho em uma associação de reciclagem de Jaboticabal-SP. In Anais do 7º Seminário de Saúde do Trabalhador de Franca. Franca, SP.

Carvalho, A. M. R. (2008). Cooperativa de catadores de materiais recicláveis de Assis - COOCASSIS: espaço de trabalho e seus desdobramentos para a consciência. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Certeau, M. (1994). A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes.

Certeau, M. (1995). A cultura no plural. Campinas, SP: Papirus.

Costa, F. B. (2008). Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social. São Paulo: Globo.

Dagnino, R. (2014). A tecnologia social e seus desafios. In R. Dagnino (Org.), Tecnologia social: contribuições conceituais e metodológicas (pp. 19-34). Campina Grande, PB: EDUEPB.

Dejours, C. (1992). Por uma nova visão do sofrimento humano nas organizações. In J. F. Chanlat (Org.), O indivíduo na organização: dimensões esquecidas (pp. 150-173). São Paulo: Atlas.

Esteves, E. G. (2010). Autogestão e identidade: a experiência dos trabalhadores da Metalcoop. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Galon, T. & Marziale, M. H. P. (2016). Condições de trabalho e saúde de catadores de materiais recicláveis na América Latina: uma revisão de escopo. In B. C. J. Pereira & F. L. Goes (Orgs.), Catadores de materiais recicláveis: um encontro nacional (pp. 169-199). Rio de Janeiro: Ipeia.

Geertz, C. (1989). A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara.

Gutberlet, J., Baeder, A. M., Pontuschka, N. N., Felipone, S. M. N., Santos, T. L. F., & Souza, A. M. (2016). Pesquisa ação em educação ambiental e saúde dos catadores: estudo de caso realizado com integrantes de cooperativas de coleta seletiva e reciclagem na região metropolitana de São Paulo. In B. C. J. Pereira & F. L. Goes (Orgs.), Catadores de materiais recicláveis: um encontro nacional (pp. 201-214). Rio de Janeiro: Ipeia.

Magnani, J. G. C. & Torres, L. L. (2008). Na metrópole. São Paulo: Edusp.

Neves, V. F. A. (2006). Pesquisa-ação e etnografia: caminhos cruzados. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 1 (1), 1-17.

Oliveira, E. S. S. (2012). Qualidade de vida das mulheres de carreira docente. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista, Franca, SP.

Oliveira, F. (2014). Perspectivas psicossociais para o estudo do cotidiano de trabalho. Revista Psicologia USP, 25 (1), 41-50.

Paparelli, R., Sato, L., & Oliveira, F. (2011). Saúde mental relacionada ao trabalho e os desafios aos profissionais de saúde. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 36 (123), 118-127.

Pereira, J. A. (2015). Trabalho docente e sofrimento mental: um estudo em uma escola pública do Estado de São Paulo. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista, Franca, SP.

Rockwell, E. (1986). Etnografia na pesquisa educacional. In J. Ezpeleta & E. Rockwell (Orgs.), Pesquisa Participante (pp. 31-54). São Paulo: Cortez.

Rockwell, E. (1987). Reflexiones sobre el processo etnográfico (1982-85). México: DIE/CINVESTAV, IPN.

Sato, L. (1993). A representação social do trabalho penoso. In M. J. Spink (Org.), O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social (pp. 188-211). São Paulo: Brasiliense.

Sato, L. (1997). Astúcia e ambigüidade: as condições simbólicas para o replanejamento negociado no chão de fabrica. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia, São Paulo.

Sato, L. (2006). Feira livre: organização, trabalho e sociabilidade. Tese de Livre Docência, Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia, São Paulo.

Sato, L. (2009). Trabalho: sofrer? constituir-se? resistir? Psicologia em Revista, 15 (3), 189-199.

Seligmann-Silva, E. (2011). Trabalho e desgaste mental: o direito de ser o dono de si mesmo. São Paulo: Cortez.

Sícoli, J. L. (2007). Potencialidades e limites da autogestão ao nível da organização do trabalho e suas repercussões à saúde dos trabalhadores: estudo etnográfico da Coopermape – Cooperativa de Reciclagem de Matéria-Prima de Embu. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia, São Paulo.

Silva, J. V. R. & Thomaz-Junior, A. (2013). As territorialidades do trabalho com a coleta de lixo domiciliar urbano em Presidente Prudente/SP: invisibilidade social e saúde do trabalhador. Revista da Rede de Estudos do Trabalho, 6 (13), 72-88.

Souza, M. R. (2015). Psicologia social e etnografia: histórico e possibilidades de contato. Psicologia: Ciência & Profissão, 35 (2), 389-405.

Spink, P. K. (1996). A organização como um fenômeno psicossocial: notas para uma redefinição da Psicologia do Trabalho. Psicologia & Sociedade, 1 (8), 174-192.

Spink, P. K. (2008). O pesquisador conversador no cotidiano. Psicologia & Sociedade, 20 (ed. especial), 70-77.

Spink, P. K. (2012). Ética na pesquisa científica. GV-Executivo, 11 (1), 38-41.

Torres, A. E. (2016). Círculo de cultura e economia solidária: uma investigação dessa aliança no cotidiano dos catadores da Coocassis. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, Assis, SP.

Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

Weil, S. (1979). A condição operária e outros escritos sobre a opressão (Organização e Apresentação de Ecléa Bosi). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Published

2019-12-21

Issue

Section

Original Articles

How to Cite

Worker’s health and solidarity economy: a study of daily life in solidarity economic enterprises. (2019). Cadernos De Psicologia Social Do Trabalho, 22(1), 65-80. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v22i1p65-80