Between pleasure and suffering

subjective livings of sex workers in São Paulo

Authors

  • Arilson Pereira da Silva Universidade São Judas Tadeu
  • Carla Raniele de Carvalho Santos Universidade São Judas Tadeu
  • Mônica Gurjão Carvalho Universidade São Judas Tadeu

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v21i2p181-195

Keywords:

Sexual work, Socio-historical psychology, Psychodynamics of work

Abstract

This research was based on the articulation of socio-historical psychology and of psychodynamics of work. It tries to understand aspects of the subjectivity of sex workers in the city of São Paulo. It was performed based on a qualitative research with semi-directed interviews. Four sex workers participated in the study together with one ex-sex worker who leads an NGO that hosts sex workers. The subjective aspects obtained through interviews and observation were contextualized in a historical, social and cultural perspective. The articulation between significations and meanings points to aspects of pleasure and suffering in the sexual work. The results indicated that sex workers are socially subdued and often subjected to different prejudices. Remaining, thus, on the margin of society. The workers pointed out that the experiences of pleasure and suffering are not only related to sexual practice, but also to the relationship with colleagues, the environment in which the activity is carried out and various situations related to the organization of sex work.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Arilson Pereira da Silva, Universidade São Judas Tadeu

    Psicólogo, professor da Universidade São Judas Tadeu, mestre em Psicologia Social pela Universidade São Marcos, doutor em Psicologia social pela Universidade de São Paulo (USP).

  • Carla Raniele de Carvalho Santos, Universidade São Judas Tadeu

    Psicóloga pela Universidade São Judas Tadeu.

  • Mônica Gurjão Carvalho, Universidade São Judas Tadeu

    Psicóloga pela Universidade São Judas Tadeu, professora na Fundação Santo André, mestre em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP).

References

Afonso, M. L. (2017). Um silêncio a cada esquina: representações sociais de prostitutas sobre a regulamentação da “profissão”. Porto Alegre: Luminária Academia.

Aguiar, W. M. J. & Ozella, S. (2013). Apreensão dos sentidos: aprimorando a proposta dos núcleos de significação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 94 (236), 299-322.

Barreto, L. C. (2008). Prostituição, gênero e sexualidade: hierarquias sociais e enfrentamento no contexto de Belo Horizonte. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Bock, A. M. (2015). A psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. In A. M. Bock, M. G. M. Gonçalves & O. Furtado (Orgs.), Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em Psicologia (6a ed., pp. 21-46). São Paulo: Cortez.

Bozon, M. (2004). Sociologia da sexualidade. Rio de Janeiro: FGV.

Chapkis, W. (1997). Live sex acts: women performing erotic labor. New York: Routledge

Couto, M. T. & Schraiber, L. B. (2013). Machismo hoje no Brasil: uma análise de gênero das percepções dos homens e das mulheres. In G. Venturi & T. Godinho (Orgs.), Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado: uma década de mudanças na opinião pública (pp. 47-61). São Paulo: Fundação Perseu Abramo.

Crenshaw, K. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, 10 (1), 171-188.

Decreto-Lei n. 2.848. (1940, 7 de dezembro). Código Penal. Brasília: Presidência da República. Recuperado de https://bit.ly/1kR39ir

Dejours, C. (2015). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho (6a ed.). São Paulo: Cortez.

Dejours, C., Jayet, C. & Abdoucheli, E. (1994). Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola dejouriana à análise da relação de prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas.

Despentes, V. (2016). Teoria King Kong. São Paulo: n-1 Edições.

Federici, S. (2017). Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante.

Guimarães, R. M. (2007). Prostituição: patologia, trabalho, prazer? O discurso de mulheres prostitutas. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.

Hirata, H. (2011). Tendências recentes da precarização social e do trabalho: Brasil, França e Japão. Caderno CRH, 24 (1), 15-22.

Leite, G. (2009). Filha, mãe, avó e puta: a história de uma mulher que decidiu ser prostituta. Rio de Janeiro: Objetiva.

Moira, A. (2018) Prostituindo saberes. In M. Prada, Putafeminista (pp. 11-15). São Paulo: Veneta.

Oliveira, M. Q. (2008). Prostituição e trabalho no baixo meretrício de Belo Horizonte: o trabalho na vida nada fácil. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Pasini, E. (2005). Sexo para quase todos: a prostituição feminina na Vila Mimosa. Cadernos Pagu, (25), 185-216.

Pateman, C. (1993). O contrato sexual. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Piscitelli, A. (2005). Apresentação: gênero no mercado do sexo. Cadernos Pagu, (25). Recuperado de https://bit.ly/2KmfvAK

Prada, M. (2018). Putafeminista. São Paulo: Veneta.

Projeto de Lei n. 3.436. (1997, 24 de julho). Dispõe sobre a regulamentação das atividades exercidas por pessoas que praticam a prostituição em desacordo com os costumes morais e atentatórios ao pudor. Brasília: Câmara dos Deputados. Recuperado de https://bit.ly/2Ky5DCP

Projeto de Lei n. 98. (2003, 19 de fevereiro). Dispõe sobre a exigibilidade de pagamento por serviço de natureza sexual e suprime os arts. 228, 229 e 231 do Código Penal. Brasília: Câmara dos Deputados. Recuperado de https://bit.ly/2MKGnw0

Projeto de Lei n. 4.244. (2004, 7 de outubro). Institui a profissão de trabalhadores da sexualidade e dá outras providências. Brasília: Câmara dos deputados. Recuperado de https://bit.ly/2YNBngC

Projeto de Lei n. 377. (2011, 10 de fevereiro). Acrescenta artigo ao Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal –, para dispor sobre o crime de contratação de serviços sexuais, e dá outras providências. Brasília: Câmara dos Deputados. Recuperado de https://bit.ly/33iOgyl

Projeto de Lei n. 4.211. (2012, 12 de julho). Regulamenta a atividade dos profissionais do sexo. Brasília: Câmara dos Deputados. Recuperado de https://bit.ly/2KyHZGs

Przybysz, J. & Silva, J. M. (2017). Espacialidades e interseccionalidades na vivência de mulheres prostitutas mães na cidade de Ponta Grossa-PR. Geousp Espaço e Tempo, 21 (2), 570-585.

Rago, M. (1985). Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar e a resistência anarquista – Brasil (1890-1930). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Roberts, N. (1996). A prostituição através dos tempos na sociedade ocidental. Lisboa: Editorial Presença.

Russo, G. (2007). No labirinto da prostituição: o dinheiro e seus aspectos simbólicos. Caderno CRH, 20 (51), 497-514.

Silva, A. P. & Blanchette, T. G. (2017). Por amor, por dinheiro? Trabalho (re)produtivo, trabalho sexual e a transformação da mão de obra feminina. Cadernos Pagu, (50). Recuperado de https://bit.ly/2Kjg5zg

Sousa, F. I. (1998). O cliente: o outro lado da prostituição. São Paulo: Annablume.

Published

2018-09-12

Issue

Section

Original Articles

How to Cite

Between pleasure and suffering: subjective livings of sex workers in São Paulo. (2018). Cadernos De Psicologia Social Do Trabalho, 21(2), 181-195. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v21i2p181-195