Devoração: leituras de traduções de Lady Lazarus de Sylvia Plath e uma proposta de tradução selvagem

Authors

  • Beta M. X. Reis Sem Registro de Afiliação

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i26p23-56

Keywords:

Translation theory, transcreation, decoloniality, queer, Sylvia Plath

Abstract

The following work is analytical and, at the same time, is a proposition. At first, I bring back translation theories, especially those from Rosemary Arrojo, Lawrence Venuti and Augusto de Campos e Haroldo de Campos. I put in motion discussions regarding theory and epistemology, and to address decolonial and queer/cuir perspectives. Tiganá Santana (2019) takes an important place here. Following, I proceed with analysis regarding “Lady Lazarus”, Sylvia Plath’s poem, focusing on translations procedures. I look upon Maria Fernanda Borges (PLATH, 1996), Mariana Ruggieri (2008), Mário
Avelar (1997) e Rodrigo Garcia Lopes com Cristina Macedo (PLATH, 2018) works in order to compare and highlight what is common or different among them. Additionally, I try to think about the many possible meanings those translations bring. I do not try to search for homologies, my effort is to look at possibilities. My paper ends with a wild translation proposition, as I call it. This procedure comes from the dialogue with such theories and my own crossing group identities. I aim
to actively and consciously run from a monologic and I claim for a multiple profusion of discourses.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANZALDÚA, Gloria. La conciencia de la mestiza: rumo a uma nova consciência. Rev. Estud. Fem., Florianópolis , v. 13, n. 3, p. 704-719, dic. 2005 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2005000300015&lng=es&nrm=iso>. Acesso em 13 abril 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2005000300015.

ANZALDÚA, G. Como domar uma língua selvagem. (Trad. Joana Plaza Pinto e Karla Cristina dos Santos). Cadernos de Letras da UFF, Niterói, n. 39, pp. 297-309, 2009.

AVELAR, Mário. Sylvia Plath: o Rosto oculto do poeta. Lisboa: Edições Cosmos, 1997.

ARROJO, Rosemary. (1986). Oficina de tradução: a teoria na prática. 4 ed. São Paulo: Ática, 1999.

BAGNO, Marcos. A norma oculta – língua & poder na sociedade brasileira. 2ª ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. ISBN: 85-88456-12-5, p. 194.

BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico – o que é, como se faz. 15 ed. Loyola: SãoPaulo, 2002.

BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Rev. Bras. Ciênc. Polít.,Brasília, n. 11, p. 89-117, Ago. 2013. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-33522013000200004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 13 Jul. 2020.

BOHANNAN, L. Shakespeare in the bush. In: Natural History, ago./set. 1966. Disponível em: <https://www.naturalhistorymag.com/picks-from-the-past/12476/shakespeare-in-the-bush>. Acesso em: 26 agosto 2020.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero. Feminismo e subversão de identidade. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Trad. Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

ESTEVES, Lenita; AUBERT, Francis. “Shakespeare in the Bush”: história e tradução.

Tradução & Comunicação, São Paulo, n. 17, set. 2008. Disponível em: <https://seer.pgsskroton.com/index.php/traducom/article/view/2103>. Acesso em: 26 ago. 2020.

FRANCISCO, Reginaldo. Estrangeirização e domesticação: indo além de mais uma dicotomia. Scientia Traductionis, Florianópolis, n. 16, p. 91-100, jun. 2016. ISSN 1980-4237. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/scientia/article/view/1980-4237.2014n16p91>. Acesso em: 27 ago. 2020. doi: https://doi.org/10.5007/1980-4237.2014n16p91.

GONZALEZ, Lélia. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. In: SILVA, L. A. et al. Movimentos sociais urbanos, minorias e outros estudos. Ciências Sociais Hoje, Brasília, ANPOCS n. 2, p. 223-244, 1983.

HALBERSTAM, J. Jack. Gaga Feminism: Sex, Gender, and the End of Normal, Boston: Beacon Press. 2012.

HALBERSTAM, J. Jack. Charming for the Revolution: A Gaga Manifesto. E-flux. Disponível em: <https://www.e-flux.com/journal/44/60142/charming-for-the-revolution-a-gaga-manifesto/>. 2013. Acesso em: 20 de Agosto de 2020.

INÁCIO, E. (2018). ALGUMAS INTERSECIONALIDADES E UM TEXTO CUIR PRA CHAMAR DE “(M)EU”: RETRATOS DA PRODUÇÃO ESTÉTICA AFROLUSOBRASILEIRA. Via Atlântica, (33), 225-240. https://doi.org/10.11606/va.v0i33.146353.

JORGE, M.A.C. (2000) Fundamentos da psicanálise de Freud a Lacan v. 1: as bases conceituais, Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

JUNKES, Diana; REZENDE, Luiz Carlos de Brito; CAMPOS, Ivan Pérsio de Arruda. “WHEN THE SUN GOES DOWN”: MELOPEIA E TRANSCRIAÇÃO EM ON THE

ROAD DE JACK KEROUAC. Cad. Trad., Florianópolis, v. 40, n. 1, p. 127-146, Abril 2020. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S217579682020000100127&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 01 Ago. 2020.

LOURENÇO, Fernanda Maria Alves / Tradução de poesia: Emily Dickinson segundo a perspectiva tradutória de Augusto de Campos / Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2014.

LIMA, Carlos Henrique Lucas. Linguagens pajubeyras: re(ex)istência cultural e subversão da heteronormatividade. Salvador: Devires, 2017.

MOMBAÇA, Jota. O mundo é meu trauma. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 11, p. 20-25, 2017.

MOMBAÇA, Jota. Rastros de uma Submetodologia Indisciplinada. concinnitas, Rio de Janeiro, ano 17, volume 01, número 28, p. 334-354. setembro de 2016.

MOMBAÇA, Jota. Pode um cu mestiço falar?, 2015. Disponível em: https://medium. com/@jotamombaca/pode-um-cumestico-falar-e915ed9c61ee

MOURA, J. R. F. Da Sombra às Cores: análise discursiva do dicionário LGBTs Aurélia. Tese de doutorado defendida no Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ano 2018. Disponível em: <http://www.ppglinguistica.letras.ufrj.br/images/Linguistica/3Doutorado/teses/2018/jonathan_moura_tese2.pdf>. Acesso em: 20 de ago. 2020.

NASCIMENTO, Francisco Arrais. Memórias da militância: memória da militância: a contribuição da organização do conhecimento para a memória do movimento lgbt da região do cariri cearense. 2015. 131 f. Dissertação (Mestrado) – Curso de Ciência da Informação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2015. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2699755. Acesso em: 01 ago. 2020.

NASCIMENTO, Tatiana. O cuírlombo da palavra (y da palavra queerlombo...). Palavra, Preta!. Disponível em <https://palavrapreta.wordpress.com/2018/03/12/cuierlombismo>. 2018, Acesso em: 01 julho de 2020.

PLATH, Sylvia. ARIEL. Tradução de Maria Fernanda Borges, Ed. Relógio D’Água Editores, Portugal, 1997.

PLATH, Sylvia. Ariel (Edição bilíngue). Tradução de Rodrigo Garcia Lopes e Maria Cristina Lens de Macedo, 4. ed, Campinas, SP: Verus Editora, 2018.

PRECIADO, Paul B. Manifesto contrassexual. Práticas subversivas de identidade sexual. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: N-1 Edições, 2017.

RODRIGUES, A.; BRASILEIRO, C. V.; ZAMBONI, J. No entre-lugar do corpo, gênero, sexualidade e raça: encontros com outras crianças e infâncias. Revista Brasileira de Estudos da Homocultura (ReBEH), v. 1, p. 29-46, 2018.

ROZA, Luiz Alfredo Garcia. Freud e o Inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.

RUGGIERI, Mariana. Ponto Virgulina. Disponível em: <https://traducaoliteraria.wordpress. com/2008/06/05/sylvia-plath-lady-lazarus/>. 2008. Acesso em: 10 de agosto de 2020.

SANTANA, Tiganá. Tradução, interações e cosmologias Africanas. Cadernos de Tradução, Florianópolis, v. 39, p. 65-77, dez. 2019. ISSN 2175-7968. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/2175-7968.2019v39nespp65>. Acesso em: 17 ago. 2020. doi: https://doi.org/10.5007/2175-7968.2019v39nespp65.

SOUZA, Ana Helena. DONNE, AUGUSTO DE CAMPOS E A TRADUÇÃO CRIATIVA. Revista USP, n. 34, p. 134-150, 30 ago. 1997.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O nativo relativo. Mana, abr. 2002, vol. 8, no. 1, p. 113-148. ISSN 0104-9313.

Published

2023-06-20

Issue

Section

Artigos

How to Cite

Devoração: leituras de traduções de Lady Lazarus de Sylvia Plath e uma proposta de tradução selvagem. (2023). Cadernos De Literatura Em Tradução, 26, 23-56. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i26p23-56