Romance policial: el deber de memoria y el cine de género acerca de la dictadura chilena
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.i23p294-322Palavras-chave:
Dictadura, Orestes, Géneros cinematográficos, Conflicto centralResumo
Este artículo tiene como objetivo estudiar la memoria de la dictadura chilena en la coproducción cinematográfica brasileño-chilena Romance policial (2015) del cineasta Jorge Durán. Mi hipótesis es que este largometraje de ficción, aunque no hace alusiones explícitas a la dictadura, puede ser interpretado como una relectura del mito de Orestes, donde la investigación de un parricidio funciona como una metáfora de la búsqueda de justicia ante los crímenes perpetrados por el régimen de Pinochet. Para ello, Durán utiliza los códigos del género policial, en una película que procura hacer llegar a un público masivo el imperativo moral del deber de memoria. Finalmente, analizaré las limitaciones que el principio narrativo del conflicto central y las convenciones de los géneros cinematográficos pueden significar para una reflexión profunda sobre el terrorismo de Estado y sus consecuencias en las sociedades contemporáneas de Brasil y Chile.
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