Multiplicidades do movimento: um experimento etnográfico sobre duas caminhadas quilombolas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v24i24p183-201Palabras clave:
Movimento, Etnografia, Socialidade, Conhecimento, QuilombolasResumen
O objetivo central do artigo é analisar o movimento, nas diversas dimensões
que a categoria pode tomar, em dois contextos quilombolas: a comunidade
Brejo dos Crioulos e a comunidade Pinheiro, situadas no norte e nordeste
de Minas Gerais. Como ponto de conexão entre duas pesquisas e duas realidades
sociais, o movimento se relaciona com tipos variados de conhecimento, dentre
eles, o conhecimento político. Tentaremos explorar, como esses cotidianos são
permeados por circulações de pessoas, animais, informações, notícias, ideias, papéis, ou seja, humanos e não humanos, e como essas circulações promovem um
universo muito mais móvel que a burocracia estatal ou jurídica. Enveredando nas
teias diárias de idas e vindas, pretendemos iluminar as lutas destes quilombolas,
suas caminhadas e andanças, que se fazem em meio ao esforço de promoção das
causas de suas comunidades.
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